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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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LONGE DA CORRIDA ELEITORAL

Silval 'desmente' proposta de Taques e Ludio e cita impedimento pela Lei de Responsabilidade Fiscal

Foto: Marcos Vergueiro / Secom-MT

Silval Barbosa  afirma que vai abrir as portas do Estado para o sucessor

Silval Barbosa afirma que vai abrir as portas do Estado para o sucessor

Provocado a responder sobre as propostas que considera factíveis apresentadas pelos candidatos ao governo do Estado, o governador Silval Barbosa (PMDB) não se conteve. Ele afirmou que algumas propostas de governo de alguns candidatos não possuem qualquer embasamento técnico e são  de execução duvidosa, principalmente porque  o orçamento do Estado deve obedecer à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e legislações complementares.

 
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Uma das principais críticas do governador é sobre a promessa dos candidatos ao governo pelas coligações ‘Coragem e Atitude para Mudar’, senador José Pedro Taques (PDT), e ‘Amor à Nossa Gente’, ex-vereador Lúdio Cabral (PT), de dobrar o número de policiais militares, dos atuais sete mil para 14 mil homens.
 
“Isso não é possível. O governo do Estado encontra em seu limite em gasto de folha de pagamento. No ano passado, enfrentamos greves duríssimas, como a da Educação, porque não tinha como chegar ao valor que os educadores pediam em aumento, e também na Sema”, pontuou ele.
 
Barbosa não quis tratar como “mentira dos candidatos” as propostas, mas afirmou  que  a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) impede aventuras e   obriga o Estado a se manter no ‘azul’. 
 
Para cumprir as promessas, segundo Silval, as receitas teriam de crescer em torno de 40%. O governador cita que somente a  Lei Kandir, que isenta de ICMS os produtos primários e semi-elaborados destinados à exportação, retira  do Tesouro do Estado mais de R$ 2 bilhões por ano. Ele revela que  o dinheiro de compensação – menos de R$ 300 milhões – a ser repassado pela União, que deveria ser pago em 2013 só foi quitado pelo governo Dilma Rousseff no início deste ano.
 
O governador observou que vem tratando as contas públicas com extrema austeridade para não entregar o Estado com déficit, para o sucessor.  “Vou entregar o governo com dinheiro em caixa”, afiançou.

Hospital inviável  

Quanto à promessa de campanha de Pedro Taques  e Janete Riva (PSD) de construção de um hospital estadual em Cuiabá é vista como impossível, por   Silval. Ele recorda que  a construção do novo Hospital Universitário Júlio Müller, da UFMT, foi idealizado há dez anos e que somente em 2011 começou a sair do papel e que, mesmo durante estes três anos em construção, não será inaugurado este ano.
 
Para construir um novo hospital seriam necessários investimentos superiores a R$ 150 milhões. Além disso, governador lembrou que, além do novo Hospital Universitário, a Prefeitura de Cuiabá  vai construir o novo Pronto Socorro e Hospital Municipal, no inicial valor de R$ 107 milhões. Barbosa discutiu com o prefeito Mauro Mendes (PSB), de Cuiabá, nesta quarta-feira (17), no Palácio Paiaguás, o formato da parceria do Estado com a Prefeitura para a construção do novo Pronto Socorro Municipal.
 
Embora apóie Lúdio Cabral sem subir no palanque, Barbosa ponderou que, independente de quem for eleito governador do Estado, irá abrir as portas das finanças para a equipe de transição do vencedor.
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