Governador Silval Barbosa (PMDB) negou na noite desta segunda-feira que conheça ou tenha tido qualquer relação com o contraventor Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo da Polícia Federal. Ele classificou reportagem do jornal O Estado de São Paulo como uma "maldade".

A publicação dizia, no domingo, que ele e o prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), teriam recebido oferta de serviço de mailing eletrônico por parte do grupo de Cachoeira. As explicações foram dadas após a entrega de veículos e na cerimônia comemorativa ao Dia do Bombeiro, na Praça das Bandeiras, em Cuiabá.

"Tentaram me arastar para essa lama. Não conheço e não tive relação e reunião com ele [Cachoeira]. Isso não passa de conversa de dois atrapalhados de botequim. Nunca falei com ele", rebateu.

Ele também disse que as supostas tramas para que o contraventor pudesse ganhar licitações em Mato Grosso não se concretizaram. "Falaram em licitação da Agecopa, nem houve. Falaram em loteria, não houve", explicou.

Silval disse que vai decidir se haverá licitação da loteria ou se vai fazer uma forma de gestão compartilhada. A reportagem apurou que o edital de licitação da loteria de Mato Grosso (Lemat) está pronta e depende só de autorização do governador para tocar o processo para frente.

Cachoeira teve envolvimento em negócios irregulares com parlamentares, empresas suas atuaram em fraudes e desvio de recursos públicos de licitações no governo federal, de Goiás e Distrito Federal, segundo apurou investigações da PF e do Ministério Público Federal.

Veja aqui íntegra da reportagem do jornal que cita o governador



Atualizada às 19h24