A licitação do transporte coletivo de Cuiabá vai demorar um pouco. O prefeito Mauro Mendes (PSB) acatou a orientação do amigo Pedro Taques (PSDB) a só executar o certame quando estiver resolvido o imbróglio do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que se tornou batalha judicial entre o governo e o consórcio, e não tem prazo para terminar. Ou seja: os usuários serão obrigados a conviver com as empresas que “estão aí” operando o sistema de transporte coletivo de Cuiabá, embora reconhecidamente esteja sucateado. Mendes tinha prometido licitação para janeiro de 2016, mas resolveu obedecer Taques. Em tempo: a licitação se arrasta desde 2002 e inúmeros Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) foram assinados com o Ministério Público, mas agora não tem data para terminar. Sem contar que em poucos dias vem aí um novo aumento de tarifa, que pode chegar a R$ 3,80. E a população continuará utilizando as sucatas disponíveis em Cuiabá: ônibus velhos, sem ar condicionado, mal conservados e, com raríssimas e honrosas exceções, com motoristas pouco educados.
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