Olhar Direto

Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Site desenvolvido pelo Governo do Estado concentrará notícias de Copenhague

Entra no ar a partir de hoje o site http://www.thinkgreenredd.com.br/en/ desenvolvido pelo Governo do Estado onde toda população poderá ter acesso às informações e discussões sobre o meio ambiente que começaram nessa segunda-feira (07.12) no evento COP 15 em Copenhague. Com versões em inglês e português, o site trará notícias sobre os temas em pauta durante encontro mundial que acontece na Dinamarca . O anúncio da nova ferramenta de informação foi feito pelo secretário-chefe da Casa Militar, Alexander Maia durante entrevista coletiva à imprensa nessa segunda-feira.


“A ideia é que possamos monitorar todas as ações e assuntos que entrarem em pauta durante o COP 15, em Copenhague. No site, cujo link estará também no site da Secom-MT, estarão disponíveis diversos assuntos relacionados ao Meio Ambiente, os projetos voltados para esta área em Mato Grosso, além da agenda do governador Blairo Maggi durante o evento e informações gerais sobre o MT Legal, sobre o próprio evento COP 15, bem como, o detalhamento de todas as propostas contidas no projeto REDD/MT”, disse Maia.


A comitiva de Mato Grosso, composta por aproximadamente 20 pessoas ligadas a diversos seguimentos entre Ongs e setor produtivos, encabeçada pelo governador Blairo Maggi se desloca para Copenhague amanhã (09.12).


Entenda o que é o COP-15

Em 1994 um importante passo rumo às discussões internacionais sobre clima foi dado pelas Nações Unidas. Esse foi o ano em que a Convenção-Quadro das sobre Mudanças Climáticas entrou em vigor e a partir do ano seguinte, 1995, seus signatários, denominados de 'Partes', passaram a se reunir anualmente para discutir sobre a sua aplicação e funcionamento. Portanto, esses encontros são chamados de Conferência das Partes (COP), que é o órgão supremo da convenção.

Em 2009, a 15ª Conferência das Partes será em Copenhague, capital da Dinamarca, entre 7 e 18 de dezembro. Na ocasião, os 192 países signatários vão negociar um novo acordo global para o clima. Espera-se que este documento possa determinar metas, medidas e ações ambiciosas com vistas à redução significativa e necessária das emissões de carbono na atmosfera, de modo a evitar o aumento significativo e perigoso da temperatura do Planeta. Paralela à COP 15 será realizada a 5ª Reunião das Partes do Protocolo de Kyoto, que deve definir quais serão as metas para os países do chamado Anexo I ao longo segundo período de compromisso do tratado, que vai de 2013 a 2017. Até 2012, os países desenvolvidos signatários do Protocolo devem reduzir suas emissões em 5,2%.

Os principais eixos de discussão da COP 15 são os seguintes:

- Visão compartilhada - Deve-se definir um ponto de vista comum em torno de uma meta global de redução de emissões que leve em conta as responsabilidades comuns, porém diferenciadas. Assim, o primeiro e importante passo a ser dado na COP 15 é a definição da temperatura limite e a concentração máxima de carbono na atmosfera a que estão dispostos a chegar até o final do século. O 4º Relatório do IPCC – Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas – aponta um aumento máximo de 2ºC na temperatura em relação ao período pré-industrial, até 2100 e a redução da concentração de carbono para 350 ppm. Isso significa redução das emissões de gases de efeito estufa em 80% até 2050, chegando a seu pico entre 2013 e 2017 e caindo em seguida.

- Mitigação – As nações industrializadas devem anunciar novas metas de redução de emissões, assim como os países em desenvolvimento devem apresentar compromissos internos não obrigatórios, mostrando preocupação em desviar sua curva de crescimento de emissões, apostando em eficiência energética e matrizes de energia limpa. Fala-se que as nações ricas devem reduzir suas emissões em 40% até 2020. Para que as ações de mitigação sejam de fato eficientes, a COP 15 tem o desafio de discutir além das metas, os mecanismos a serem implementados, tais como: Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, REDD – Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal e NAMAS – sigla em inglês para Medidas Nacionalmente Apropriadas de Mitigação.

- Adaptação – Discute-se principalmente a ajuda financeira a ser fornecida pelas nações ricas aos países em desenvolvimento onde estão concentradas as populações mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas. Há intenso debate sobre a criação de um fundo internacional de adaptação.

- Transferência de Tecnologia – Para que os países em desenvolvimento possam ampliar seu comprometimento em mudar suas trajetórias de crescimento, com vistas a uma economia de baixo carbono será necessário investimento em inovações tecnológicas e transferência de tecnologia. Além disso, esses países poderão investir em fontes limpas de energia, aumento da eficiência energética, substituição de combustíveis fósseis e redução de desmatamento.

- Financiamento - Nações ricas devem destinar recursos financeiros para que os países em desenvolvimento e menos desenvolvidos realizem suas ações de mitigação e adaptação e desenvolvam tecnologias. Atualmente, estima-se que esse montante seja de 150 bilhões de dólares até 2030, distribuídos entre as ações nacionais apropriadas que cada país deve elaborar como parte da estratégia de mitigação e adaptação.
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