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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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2ª maior da história

Sobrevivente da tragédia de boate no RS relata momentos de terror

Foto: Germano Roratto/Agência RBS

Incêndio deixa cera de 245 mortos em boate de Santa Maria

Incêndio deixa cera de 245 mortos em boate de Santa Maria

O incêndio que matou pelo menos 245 pessoas na madrugada deste domingo (27) em uma boate em Santa Maria, no Rio Grande do Sul - e que já se coloca como a 2ª maior tragédia com incêwndio em boate do Brasil, se alastrou rapidamente, conforme relatou a sobrevivente da tragédia Luana Santos Silva, de 23 anos.


Em relato à GloboNews, Luana afirmou que estava próxima à saída quando o fogo começou. "Nós olhamos para o teto lá na frente do palco e estava começando um fogo, foi um amigo nosso que nos mostrou, aí nós começamos a cair. Minha irmã me puxou e eu saí arrastada pelo chão".

Segundo a jovem, a fumaça se espalhou rapidamente. "Foi bem no início, foi só atravessar a rua e começou a sair fumaça. Aí começou a sair o pessoal desesperado e gente machucada. Era uma porta pequena para muita gente sair", completou.

A irmã de Luana, Aline Santos Silva, de 29 anos, foi quem a ajudou a sair da boate logo após o início do incêndio. "Conseguimos ver a tempo e conseguimos sair rápido, antes que começasse a fumaça a se espalhar. Em questão de um minuto a gente saiu e já tinha fumaça saindo. A fumaça se espalhou muito rápido, não deu tempo das pessoas saírem por causa da fumaça. Acho que as pessoas começaram a passar mal e logo já saíram pessoas manchadas da fumaça escura", relatou Aline.

A jovem contou ainda ter conseguido deixar o local de forma rápida por estar em uma área privilegiada que ficava próxima à saída. "A gente saiu direto por estar em uma ala vip que é muito próxima da porta. Aí a gente conseguiu rápido. O pessoal que teve mais dificuldade foi o que estava mais próximo do palco, onde estava a banda. Acho que saímos por uma saída de emergência, porque a gente não costuma sair por ali".

As sobreviventes também lembraram que o socorro não demorou a chegar ao local. "Teve atendimento muito rápido. Chegou ambulância, chegou polícia. O pessoal quis ajudar quebrando [as paredes da casa] para ver se tinha mais saídas para o pessoal que estava lá dentro. O incêndio começou no palco, a gente estava bem longe, mas deu para ver que foi ali que começou."

Para Aline, o desespero das pessoas colaborou para a tragédia. "Acho que foi mais o pânico, não sei dizer se tinha sinalização [indicando a saída de emergência]. As pessoas se empurraram muito, a gente caiu e aí tudo dificultou".
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