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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Superintendente do Incra pede exoneração após ocupação do Incra e bloqueio de rodovias

Foto: Wesley Santiago/Olhar Direto

Superintendente do Incra pede exoneração após ocupação do Incra e bloqueio de rodovias
O superintendente substituto do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Salvador Solterio, pediu exoneração do cargo após uma série de bloqueios em rodovias de Mato Grosso e também da ocupação do órgão por parte do integrantes do Movimento de Luta pela Terra (MLT). Ao Olhar Direto, Solterio explicou que já tinha a intenção de não continuar a frente do Instituto.


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“Sim, eu pedi exoneração do cargo e já foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), que circula hoje (04). Eu já vinha trabalhando há algum tempo para a minha saída, tinha também a viagem marcada para Brasília (DF), não tinha mais a intenção de continuar a frente do Incra. No meio disto tudo aconteceu a ocupação, mas conseguimos retirá-los com a medida judicial. A minha saída não tem a ver com isto”, disse Salvador Solterio.
 
O ex-superintendente acrescentou ainda que: “Entendo a situação e a agonia do movimento. Mas não convivo com a politicagem que roda isto, eu trabalho com a Lei. Saio com a consciência tranquila e não é motivado pela ocupação, já que conseguimos tirar o movimento de lá através da Justiça”.
 
“Já dei a minha parcela de contribuição. Fiquei durante seis anos no Incra, um ano e quatro meses como superintendente. É um órgão muito complexo, com imensos desafios e poucos recursos. São 82 mil assentados que nós cuidamos. Sempre procurei trabalhar com transparência e ética, seguindo as normativas e Leis”, finalizou.

Os manifestantes cumpriram as promessas e fecharam diversos trechos de rodovias federais em Mato Grosso, entre elas a BR-070 e 364. O objetivo era chamar atenção quanto aos problemas de reforma agrária no Estado. A ação foi coordenada pelo Movimento de Luta pela Terra (MLT), Treze de Outubro, Associação  União da Vitória e Associação Pitomba.No dia 26 de julho, cerca de 400 famílias ocuparam a sede do órgão no Centro Político Administrativo (CPA), em Cuiabá.
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