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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Suspeito de matar cinco namoradas fez álbum de lembranças com fotos de vítimas

Jesus Pereira das Graças, de 54 anos, foi preso na última quarta-feira (26) suspeito de matar uma namorada em Goiânia (GO). O homem é apontado como assassino de outras quatro mulheres desde 1989. Ele guardava fotos das vítimas em um álbum de lembranças. Uma inclusive, teria sido fotografada já sem vida.

Segundo a Polícia Civil, as cinco vítimas de Graças mantiveram algum tipo de relacionamento com ele e a justificativa para os crimes era sempre a mesma: traição.

O homem sofre de uma disfunção sexual que seria motivo de brigas com as companheiras. Por conta do problema, ele acreditava que sempre era traído. Em um vídeo gravado pela polícia, Graças confessou os crimes e contou detalhes para a polícia.

O homem chegou a ficar preso por 14 anos cumprindo penas pelas mortes da mulher e de uma namorada. Depois de solto, ele começou a se relacionar com uma mulher que trabalhava na lanchonete do presídio. Os dois moraram juntos. Dois anos depois, ela se tornou a terceira vítima.

De acordo com a delegada Carla Fernandes, responsável pelo caso, Graças afirmou que o desejo de matar era incontrolável.

— Diante de uma situação de traição, vinha nele um desejo muito grande de repreender aquela atitude naquela mulher. Ele diz ter consciência de que a vida vale muito, mas o sentimento [de matar] era mais forte.

Outra característica do suspeito é o fato dele guardar fotos de todas as vítimas. Esta imagem, por exemplo, foi encontrada no álbum de lembranças dele. A foto é da última vítima: Sara Lino, de 27 anos, morta no dia 8 de agosto.

No álbum, também foram achadas fotos dele com a primeira mulher e os dois filhos. A vítima foi assassinada em 1989.

A polícia também encontrou uma agenda na qual o homem anotava as datas de nascimento das vítimas e o dia em que as matava. O nome de Sara ainda não havia sido escrito porque Graças estava foragido.

Segundo a polícia, o homem estava escondido em uma fazenda na cidade de Itapuranga (GO). As pessoas que deram cobertura a ele foram indiciadas por favorecimento pessoal.

A irmã da vítima morta em 2011 pediu para não ser identificada. Ela contou que o ex-cunhado não era violento.

— Ele era uma pessoa legal, as crianças gostavam muito [dele]. Ele era um parceiro amigo das crianças.

Na época em que a irmã dela foi assassinada, a família chegou a desconfiar de Graças porque ele era o único que não aceitava o fim do relacionamento.

Segundo a polícia, o suspeito alegou ter sido traído e, por isso, decidiu matar a companheira, que era mãe de quatro filhos. Após o crime, o homem ainda registrou uma foto do corpo e guardou a imagem no álbum de lembranças.





 
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