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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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TAM: juiz que deu voz de prisão diz ser vítima de difamação

O juiz Marcelo Testa Baldochi falou, publicamente, pela primeira vez desde o episódio em que deu voz de prisão aos funcionários da companhia aérea TAM, no dia 6 de dezembro. Baldochi disse ser vítima de uma campanha difamatória de parte da imprensa ao ver relacionados outros fatos em que o envolvem, como o trabalho degradante de funcionários em sua fazenda, um suposto abuso de poder cometido contra um tabelião e uma briga com um guardador de carros.

Foram necessários 13 dias desde o fato até um posicionamento oficial à imprensa. Marcelo Baldochi, juiz titular de Senador la Rocque, deu voz de prisão a funcionários da TAM e não sabia, mas naquele momento iniciava, talvez, um dos piores momentos pelos quais já passou. Nem o fato de permanecer longe do Maranhão por uma semana foi suficiente para arrefecer os ânimos das vítimas e, especialmente, da imprensa.

Na sexta (19) veio o primeiro comunicado oficial durante coletiva de imprensa em Imperatriz, local do ocorrido.

Baldochi julgou não ter nenhuma relação os polêmicos fatos nos quais se envolveu. Foram, pelo menos, quatro: uma denúncia confirmada de manutenção de funcionários submetidos a trabalho análogo à escravidão em uma propriedade sua; uma confusão com um guardador de carros que terminou com ferimentos graves sofridos por ele; uma denúncia de abuso de poder contra um tabelião; e, por último, a ordem de prisão a funcionários da TAM, depois de perder um voo que o levaria a São Paulo para acompanhar o enterro e velório de seu padrasto.

A justificativa do juiz foi de que ele não estava atrasado e que um problema da companhia aérea causou todo o transtorno que culminaria no seu afastamento, sugerido por uma comissão de juízes corregedores do Tribunal de Justiça e do corregedor substituto, desembargador Bayma Araújo e acatado durante sessão do pleno no tribunal.

Baldochi disse estranhar a forma como a investigação foi conduzida e uma nova sindicância foi pedida. O TJ-MA ainda não informou se tal apuração ocorrerá novamente. Ele explicou que já havia feito o chekin às 12h49 e que o embarque poderia ser feito até 15 minutos antes da decolagem, marcada para 21h01. Assim, o horário limite era 20h46. Ele defende que estava no local às 20h32.

Sobre a ordem de prisão o juiz afirmou que só o fez porque lhe foram negadas informações e que, em nenhum momento ele se identificou como magistrado. O funcionário, ainda segundo o juiz teria lhe ofendido e que somente após essa reação do funcionário veio a primeira ordem. A prisão teria sido dada somente a um dos funcionários, justamente o que teria destratado o juiz e os outros dois o acompanharam em soliedariedade. 

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