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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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PENDURANDO CHUTEIRAS?

Pedro Taques diz ter orgulho de ser político, mas faz reflexão sobre “voz das ruas” e cogita não ser mais candidato

Foto: Guilherme Alves Filho / Secom-MT

Pedro Taques que contratou apenas 20 servidores dos 55 a que tem direito, no Senado.

Pedro Taques que contratou apenas 20 servidores dos 55 a que tem direito, no Senado.

Os alicerces do auditório do Conselho Regional de Medicina (CRM) chegaram a tremer e quase desabaram com a quentíssima revelação do senador José Pedro Taques (PDT), na gelada noite desta quarta-feira (24), em Cuiabá. “Eu tenho orgulho de ser político, sim. Mas é lógico que estou fazendo uma profunda reflexão sobre a voz que vem das ruas [em manifestações populares]. E ela diz que política tem que ser missão. Talvez por isso, eu encerre meu ciclo e não seja mais candidato a nada”, revelou Pedro Taques, para surpresa de centenas de médicos.


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Pedro Taques esteve no CRM para participar da discussão da Medida Provisória 621, que institui o Programa ‘Mais Médicos’, do governo Dilma Rousseff, que prevê a importação de profissionais de outros paises para suprir as necessidades das pequena cidades brasileiras.

Depois de quase três horas de debate com entidades da área médica, com muita relutância, ele aceitou falar sobre o momento político. E aqueceu o frio cuiabano, diante do questionamento sobre sua pré-candidatura ao governo de Mato grosso, em 2014, Taques reiterou o que havia anunciado no discurso e reforçou a surpresa a todos, ao anunciar que avalia seriamente a possibilidade de não mais disputar mandato eletivo.

“Não se trata de julgamento precipitado. Nem de decisão. É uma reflexão. Um pensamento que todo homem público deve fazer. Se entender que vou contribuir deixando de ser candidato, tomarei tal decisão”, ensina ele.

Pedro Taques lembra que recebe R$ 17 mil líquidos de salários por mês e possui R$ 410 mil de verba indenizatória do Senado, para viagens e manutenção do escritório de Cuiabá. “Devolvo quase metade. Nunca roubei. Os senhores não ouvir dizer que roubei. Mas é importante que se ouça a voz das ruas”, aponta ele.

Pedro Taques afirma que a Mesa Diretora do Senado assegura, em obediência ao Regimento Interno, até 55 servidores para cada membro da Casa. “Eu tenho 20 servidores: 10 em Brasília e 10 em Cuiabá. Poderia perfeitamente ter 55. Mas os que tenho trabalham. E muito. Comigo, ninguém recebe sem trabalhar”, afiança o senador mato-grossense, em nova alfinetada aos colegas Blairo Maggi e Jayme Campos.

Sobre o fato de despontar como ‘bola da vez’ para o governo de Mato Grosso, em 2014, Taques demonstra certa irritação antes de responder. “É uma questão política que deve ser discutida com os partidos, institucionalmente, no futuro. Neste momento, não sou candidato a nada”, resume Taques.

O senador do PDT de Mato Grosso deixou implícito que o custo milionário das campanhas eleitorais, em que o candidato é obrigado a fazer compromissos diversificados e alguns de difícil cumprimento, também estaria afastando-o da vida pública. Porém, não extratificou esse pensamento.
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