O candidato a governador de Mato Grosso pelo PDT, Pedro Taques, estuda as possibilidades de responsabilizar a produtora responsável pela produção do programa eleitoral de Lúdio Cabral (PT) por conta de um vídeo que um o juiz Alberto Pampado Neto, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), considerou “inescrupuloso”.

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 Para Taques, essa seria uma forma de coibir o uso de ataques pessoais e “baixarias” nos programas eleitorais. “Esse tipo de jogo envergonha a política brasileira. Isso tem que acabar. Olha só, a própria Justiça considerou aquele vídeo inescrupuloso. Não somos nós que estamos falando, foi a Justiça”, afirmou o pedetista, em entrevista ao Olhar Direto.

A obra audiovisual em questão traz trechos do debate realizado na rádio Mix, mas de forma descontextualizada. “Assim, trata-se de uma técnica audiovisual pueril, bem como, atitude desnecessária e inescrupulosa”, escreveu o magistrado. “foram utilizadas no programa eleitoral (...), porém de modo descontextualizado, com objetivo único de ridicularizar o candidato”, consta de trecho da decisão.

O pedetista acredita que a falta da responsabilidade do produtor induz a campanha eleitoral a assumir ares de brigas pessoais, além de um ataque contra o candidato líder das pesquisas. De acordo com Pedro Taques, uma produtora não pode apenas receber um pedido do cliente e fazer, sem analisar os limites do correto.

“As doações políticas passam por um sistema público, portanto não podem ser usados para pagar algo que seja cometer um crime. Por isso estamos analisando em como penalizá-los, até mesmo de forma criminal”, explanou.