“Lamento muito, mas ninguém é insubstituível”. Assim sentenciou Pedro Taques (PDT), candidato ao governo de Mato Grosso pela coligação ‘Coragem e Atitude Para Mudar’, no início da noite desta quinta-feira (24), quando questionado sobre o “vazio” deixado na chapa pelo senador Jaime Campos (DEM), que anunciou ter desistido da candidatura à reeleição.

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Resoluto, Taques afirmou ser importante que se decida logo o substituto, o qual pretende anunciar no máximo até segunda-feira (28). “O Jaime deve protocolar, no mais tardar amanhã (25), a renúncia de candidatura e queremos resolver isso o quanto antes. Espero anunciar o novo nome na semana que vem”, afirmou, em entrevista coletiva, ao lançar o portal www.pedrotaques12.com.br.

O candidato do PDT observou que o DEM não tem garantia de que vai ficar com a vaga abandonada por Jaime Campos, na chapa majoritária, e o substituto deverá ser avalizado por toda coligação. Entre os critérios, a densidade política, a região de influência e a aceitação dentro da chapa. Por enquanto, Pedro Taques lista cinco nomes como os preferidos na disputa, e entre eles o candidato a deputado federal Fábio Garcia, um dos supostos pivôs da renúncia de Jaime.

Sem citar nomes, Jaime Campos afirmou, em sua nota oficial de desistência, falta de ética e senso da aliança dentro da coligação. Assessores e amigos pessoais dele afirmaram que um dos problemas foi um suposto apoio do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), ao candidato ao Senado adversário, Wellington Fagundes (PR), em troca da abertura da base do republicano no interior para Fábio Garcia.

O Partido Socialista Brasileiro domina a lista com mais duas indicações: a atual deputada estadual e candidata a segunda suplente de Senado Luciane Bezerra, e o coordenador geral da campanha de Taques, o ex-prefeito de Rondonópolis Adilton Sachetti. A primeira nunca escondeu o descontentamento por ter ficado em segundo plano neste processo eleitoral, enquanto o segundo pertence ao segmento ruralista.

Todavia, antes desses nomes, o primeiro a ser lembrado por Taques foi o deputado federal Nilson Leitão (PSDB), atualmente candidato à reeleição, mas cogitado para essa vaga desde a pré-campanha. O nome do tucano é tido nos bastidores como o mais indicado e dono da preferência do pedetista. Contudo, Leitão já anunciou publicamente não ter se preparado política e financeiramente para uma campanha majoritária.

Para completar a lista, uma solução vinda do mesmo partido do desistente Jaime Campos, Roland Trentini (DEM), ex-prefeito de Alto Garças e ex-vice-presidente da AMM. Ele foi defendido pelo presidente regional do PP, Ezequiel Fonseca, como prioridade para a vaga, a fim de valorizar o Democrata e mantê-lo na chapa majoritária.