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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Trabalhadores dos Correios decidem por greve; paralisação começa nesta quinta

Foto: Sintect-MT

Trabalhadores dos Correios decidem por greve; paralisação começa nesta quinta
O impasse entre a empresa de telégrados e os trabalhadores dos Correios e telégrafos poderá desencadear uma greve na próxima quinta-feira (30). Uma assembleia geral para deliberar sobre o fato será realizado na próxima quarta-feira (29). De acordo com o Sindicato dos Servidores da Empresa de Correios e Telégrafos (Sintect/MT), há grandes chances de a paralisação ser deflagrada em 17 estados do país.


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“Pela conjuntura atual acreditamos que a greve será deflagrada no próximo dia 30”, afirmou o coordenador do Sintect/MT, Alexandre Aragão. Ainda conforme ele, na pauta de reivindicação apresentada pela categoria está duas estaduais. “Pedimos pelo fim da perseguição política dentro da empresa e também por mais segurança nas agencias”, destacou o sindicalista.

Já de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Serviços Postais de Mato Grosso (Sintect-MT), Edimar Leite, a adesão de tantos estados é para garantir o cumprimento de uma pauta nacional. Os trabalhadores não concordam com privatização do plano de saúde da categoria, o Correio Saúde.

“O plano de saúde dos correios que a empresa quer privatizar, atualmente é compartilhado com o trabalhador que tem descontado em seu salário cerca de 10 a 20%”, explica. Segundo ele com a privatização o valor poderá ser majorado.
Segundo Alexandre Aragão, atualmente existe 125 mil trabalhadores em todo país, sendo que desses, 1755 atuam em Mato Grosso. Todos são contemplados pelo plano de saúde que atende não apenas os funcionários como também os dependentes, o que aumenta o número de beneficiários para cerca de 400 mil usuários.

Na última greve o TST determinou que a empresa não privatizasse o plano sem antes negociar com os funcionários. Porém, segundo o sindicato, depois da realização de várias reuniões entre a empresa e a categoria, a empresa deliberou que “com greve ou sem greve a privatização iria acontecer”.
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