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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Tráfico de pessoas está entre os três maiores crimes do Brasil, garante secretário da CPI

Foto: Max Aguiar - OD

O secretário da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Tráfico de Pessoas, Saulo Augusto Pereira, comentou sobre os tráficos do país

O secretário da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Tráfico de Pessoas, Saulo Augusto Pereira, comentou sobre os tráficos do país

O secretário da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Tráfico de Pessoas, Saulo Augusto Pereira, confirmou durante a oitiva da indiciada de ter sequestrado uma criança no Pedra 90, que os tráficos de armas, drogas e pessoas são os maiores crimes do Brasil.


Documento com propostas para enfrentamento ao tráfico de pessoas é aberto para consulta

De acordo com o secretário, o que favorece a maioria desses delitos são feitos pela gigante distancia da fronteira seca sem fiscalização que existe não só em Mato Grosso, mas a maioria dos crimes no Centro Oeste e Norte, passam pela Bolívia e Peru.

“Nossa fronteira é grande e muito escassa de segurança. Existe o Gefron, mas é pouco. O tráfico de armas, drogas e pessoas, que esse ano teve um aumento significativo, acontecem por esses pontos que são consideradas vulneráveis de monitoramento”, disse o secretário.

Recentemente, de acordo com a CPI de Tráfico de Pessoas, houve um grande número de travestis que saíram do Pará com proposta de trabalho em São Paulo e acabaram caindo em planos criminosos na cidade do Sudoeste brasileiro.

“Eles eram chamados para trabalhar e acabaram tendo que fazer programas sob ameaças. As nossas investigações verificaram que os homossexuais tinham que fazer 20 programas, para depois receber um. E a casa que eles estavam alojados era praticamente um cubículo que normalmente se acomoda entre quatro e cinco pessoas, mas tinha 10 ou 12 em cada quarto”, contou Saulo.

A organização foi toda presa e teve pena de quase 18 anos cada envolvido nos casos. Quanto ao caso que envolveu Jucione dos Santos, indiciada por ter sequestrado um bebê para ser levado a uma rede de tráfico de órgãos, o secretário classifica o caso como novo.

“Matar uma criança. Tirar os órgãos e depois ficar tudo normal. Isso pra mim é novo. Eu não desconfiava disso aqui em Mato Grosso. Sabíamos de uma quadrilha na Bahia, mas aqui nós temos casos de desaparecimento. E com esse caso nós vamos investigar até a última palavra da sequestradora para evitar novas ocorrências desse tipo, que para muita gente só é visto na novela.
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