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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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UFMT pode expulsar dois alunos que organizaram festas “clandestinas”

Foto: Jardel P. Arruda - OD

Muro do ICHS pichado por alunos contra o processo de expulsão dos organizadores da

Muro do ICHS pichado por alunos contra o processo de expulsão dos organizadores da

A administração da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) pode expulsar dois alunos por promoverem festas dentro do campus após a publicação de uma resolução que proibiu esse tipo de evento. Alguns universitários, em apoio aos colegas, picharam frases de ordem em alguns prédios da instituição, protestando contra uma suposta censura e perseguição política.


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“Abaixo a censura! A ditadura acabou há quase 30 anos”, diz uma das pichações feita por estudantes, em uma das paredes do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) e em vários outros pontos da universidade. Vários alunos afirmam que existe uma perseguição política contra alunos de um grupo politicamente oposto ao da reitora da UFMT, Maria Lucia Cavali Neder.

Entre os alunos que se expressam contra ou a favor do processo administrativo contra os organizadores das festas há também os de fora do movimento estudantil, que, mais distantes do caso, também possuem opinião formada sobre o assunto. Os universitários não são unânimes sobre o assunto, mas a maioria defende a realização de festas dentro do campus fora do horário de aula.

“Acho que é besteira proibir as festas e expulsar esses alunos. Sempre teve isso, sempre vai ter, é normal”, disse Bruno Souza, do curso de Administração. “O importante é que seja fora do horário de aula e que não atrapalhe ninguém. Não havendo excessos, seguindo normas de seguranças normais de uma festa, tá tudo limpo, eu acho”, complementou Anderson Martins, também de administração.

“Tem que expulsar mesmo. São os baderneiros comunistas de sempre”, contrapôs Thiago Oliveira, do curso de Economia, que assim como os outros dois são estudantes de um bloco vizinho do “pichado” ICHS. “Essas festas não condizem com o ambiente de estudos”, completou.

Em nota, a UFMT alega não perseguir nenhum estudante. “A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) não pratica perseguição política. Os processos disciplinares são abertos quando há inobservância das normas da Instituição, que todo acadêmico precisa seguir”, diz integra do texto enviado pela Assessoria de Comunicação da instituição.

Os detalhes do processo administrativo são sigilosos, segundo informou a UFMT.
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