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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Vale a pena comprar o novo Moto G? Veja o que muda no smart

O Moto G ganhou uma versão atualizada em setembro deste ano. Assim como fez com seu top de linha, o Moto X, a Motorola desenvolveu um update para o seu gadget intermediário – lançado no ano passado. Mas será que vale a pena comprar a versão nova? Confira o que mudou no modelo neste comparativo com seu antecessor.

Desempenho: Moto G (2013)


Na performance, nada mudou. O Moto G de 2014 é idêntico ao de 2013 em processador, memória RAM e espaço para armazenamento de arquivos: o Snapdragon 400 quad-core de 1,2 GHz, 1 GB e 8 ou 16 GB, respectivamente. A bateria também é a mesma, com os 2070 mAh mantidos do modelo anterior.

Ambos têm o Android Jelly Bean atualizável para o Android 4.4 (KitKat), com somente alguns apps de diferença, como a adição do Assist e do Alerta, apps de comandos automáticos para os usuários do celular no Moto G 2014. Os dois têm as mesmas conectividades e a grande diferença é somente a presença de um slot para cartões microSD de até 32 GB no novo.


Por isso, se é com performance que você está preocupado, o Moto G mais recente não tem tanta vantagem assim para o modelo anterior. Pelo contrário. Afinal, o novo aparelho não tem suporte ao 4G, enquanto o antigo tem uma versão que funciona com a Internet LTE e que também conta com slot para cartões microSD. Ou seja, é até melhor.


Display: Moto G (2013)


A tela do novo Moto G é maior que a do modelo anterior. Porém, sua resolução não mudou. Assim, o aparelho de 2013 leva vantagem em termos de qualidade, porque conta com display de 4,5 polegadas e resolução de 720 x 1280 pixels, gerando uma densidade de pixels por polegada que chega a 326 ppi.

O modelo novo tem a mesma resolução, porém em um painel de 5 polegadas, o que acaba fazendo com que ele fique com somente 294 ppi. É compreensível que haja o crescimento da tela, tendo em vista que isso se tornou uma “moda” recentemente, e muitas fabricantes estão adotando.


Além disso, telas grandes podem ser interessantes para jogar, digitar e para quem trabalha com o celular. Mas sem melhorar a qualidade isso não é tão bom para quem gosta de entretenimento. O novo smart tem, por exemplo, TV Digital. Seria melhor se, por exemplo, sua resolução tivesse aumentado para um Full HD pelo menos.


Design e Dimensões: Moto G (2013)


Ter um telefone maior e mais parrudo, mas com uma tela melhor e performance mais avançada, pode valer a pena. Mas um gadget menos portátil sem justificativas para os aumentos de tamanho não é tão agradável – e é exatamente isso o que acontece com este Moto G 2014.

O Moto G original mede 129.9 x 65,9 x 11,6 mm e pesa 143 gramas. O novo tem 141,5 x 70,7 x 11 mm e 149 gramas. Ou seja, é minimamente mais fino, mas tem mais peso e a altura e a largura também são maiores. Tudo isso sem ao menos contar com um display de maior qualidade ou processador mais avançado, por exemplo.


Câmeras: Moto G (2014)


Se houve algo em que a Motorola acertou neste novo Moto G foi nas câmeras. O que acabava sendo um ponto fraco do seu modelo intermediário tão bem sucedido, já foi bastante melhorado na versão 2014. Os 5 megapixels e 1,3 megapixels das câmeras traseira e frontal, respectivamente, viraram 8 megapixels e 2 megapixels.

Na captura de vídeo, nada mudou. Apenas vídeos em qualidade HD (720p), com uma gravação de áudio stereo e opção de HDR. Nas fotos, o sensor está melhor, porém o número de recursos é o mesmo, assim como a interface base do Android utilizado no Moto G (2013) e no Moto G (2014).


Preço e disponibilidade: Moto G (2013)


O preço do Moto G (2014) no site da Motorola, desbloqueado, é R$ 699, e a versão com TV digital está disponível por R$ 799. Por cerca de R$ 200 a menos é possível comprar o modelo anterior. Em algumas operadoras, existem promoções até mais em conta do que isso. Uma diferença significativa para o consumidor.

Conclusão: Moto G (2013)


A Motorola anuncia o novo Moto G como “mais câmera, mais tela e mais memória”. Porém, destes três, somente o primeiro é realmente uma vantagem. A câmera do aparelho, de fato, evoluiu com esta versão 2014. A tela, por sua vez, ficou maior, é verdade, porém não melhor.

A tela mantém a resolução do anterior, mas em um display maior, o que, claro, diminui a qualidade. E sobre a memória, na verdade, ela continua a mesma. O que diferencia o novo modelo é o slot para cartões microSD  – também compatíveis com uma versão 4G do Moto G lançado em 2013.

Em termos de processamento, pouca coisa mudou. Além disso, o Moto G antigo é menor, mais leve e atualmente pode ser encontrado bem mais barato do que o seu “irmão” recém lançado. Por isso, para quem tem um Moto G (2013), não vale investir trocando-o pelo novo.


Para quem sai do zero e busca um novo gadget, qualquer um deles é uma opção interessante. Não há diferenças tão significativas assim entre o Moto G (2014) e o anterior (a não ser no preço). Só interessa caso você queira mesmo uma câmera melhor e uma tela maior.

 
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