A Prefeitura de Vila Rica anunciou que os técnicos da MAP Cubas Junior Consultoria Aeronáutica estão na cidade realizando estudos técnicos para a construção do Aeroporto Municipal. Já a Prefeitura de Aripuanã conseguiu regularizar o seu aeródromo municipal junto a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Os dois pretendem aproveitar o Plano de Aviação Regional, implantado pela Presidência da República.
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De acordo com a Prefeitura e Vila Rica, a empresa está realizando os estudos básicos de Zona de proteção do aeroporto. A obra do terminal está orçada em 25 Milhões de Reais, e as empresas projetistas que venceram as licitações já estão trabalhando na realização dos estudos preliminares, de viabilidade, as sondagens terrenos, os ensaios geotécnicos e os anteprojetos para a construção do Aeroporto.
O prefeito da cidade, Luciano Marcos Alencar, explicou que a construção do aeródromo é de suma importância para Vila Rica e o Araguaia, além de ser um dos eixos para o desenvolvimento do município e da região. “O aeroporto representa facilitar a mobilidade urbana, possibilidade de escoar nossas produções e atrair investimentos”, acrescentou a secretária de Administração, Aldaci de Fatima Brambila.
Já em Aripuanã, a prefeitura conseguiu regularizar e registrar o aeroporto do município junto a Anac. Com o prefixo SSOU, a inscrição tem validade de 10 anos. Agora, o aeródromo passa a constar nos registros Notam e Rotaer, permitindo planos de voo diretos sejam feitos para o local.
“Estávamos com uma liberação provisória e agora estamos regularizados por 10 anos”, disse o prefeito Ednilson Faitta. O gestor ainda acrescentou que está cobrando da empresa Águas de Pedra que cerque o aeródromo, que seria compromisso assumido por ela, como contrapartida da execução da Usina Hidrelétrica Dardanelos.
Também está sendo articulado, junto ao Governo, que se inclua Aripuanã no plano nacional de aviação regional, para garantir melhor estruturação da pista e também elevar a categoria para aeródromo público.
Plano de Aviação Regional
O plano, que já tinha sido anunciado pela presidente Dilma Rousseff (PT) em 2012, tem como meta atender 96% da população brasileira com aeroportos a uma distância média de 100 quilômetros de cada cidade do País. Para que isso aconteça, o Estado irá arcar com os custos de 50% dos assentos das aeronaves, em voos com origem ou destino a cidades do interior. O limite é de 60 lugares por trecho.
Com isso, o governo deixaria de cobrar tarifas aeroportuárias para passageiros e companhias - como taxa de embarque, de pouso, permanência ou navegação. Assim os tributos deixariam de ser recolhidos e seriam repassados para as empresas aéreas. As grandes companhias brasileiras como Azul, TAM e GOL já manifestaram interesse em aumentar os seus voos para o interior do país.
