Três adolescentes menores tiveram um encontro desastroso com o mesmo número de rapazes, pois foram violentadas e abandonadas pelos agressores numa praça perto do ginásio de esportes de Aragarças (GO), localizado na divisa com Barra do Garças. Duas delas eram virgens e estavam sob efeito do álcool quando foram encontradas, na manhã de sábado (22) por populares. As meninas estavam desacordadas com síntomas de coma alcóolico, duas sem calcinha e uma sem sutiã com seios amostra.

As adolescentes de 13, 14 e 15 anos teriam sido violentadas pelos rapazes de 17, 18 e 19 anos. O encontro foi marcado pela internet através do site de relacionamento Orkut onde as jovens teriam conhecido os rapazes. De uma amizade virtual surgiu o convite para o encontro na sexta-feira. Os acusados foram em Aragarças pegar as adolescentes e depois passaram num posto de gasolina para comprarem bebida alcóolica e seguiram para um terreno baldio às margens da rodovia MT 100 saída de Barra para Araguaia onde aconteceram os estupros.

As menores de 13 e 14 anos combinaram de dormir na casa da colega de 15 anos e depois que a mãe dessa dormisse saíram para encontrar os rapazes. As famílias somente ficaram sabendo do fato no final da manhã de sábado, por intermédio da polícia.

Prisão e pressão

Os acusados Thiago Ribeiro de Oliveira, Bruno Diego Sales Medrado e W.M.R.P foram presos no sábado à tarde depois que a polícia checou algumas imagens no posto de gasolina onde os adolescentes passaram. Houve tumulto na delegacia devido a revolta dos familiares das vítimas. Parentes dos acusados tentaram amenizar o fato. 

Os rapazes argumentavam que não sabiam da virgindade das meninas. Segundo o delegado, o exame de corpo delito confirmou o estupro das menores e que uma delas estava com mordidas pelo corpo. "O estupo de vunerável é mais sério ainda e pode dar pena de 8 a 15 anos para os maiores e internação para o menor de até 3 anos", finalizou o delegado.

Os acusados deleteram todo o material com as meninas dos seus computadores e das páginas do Orkut para não configurar o assédio, entretanto a Polícia confirmou através das páginas das adolescentes. Um exame toxicológico foi solicitado para verificar se as vítimas receberam outra substância além das bebidas.