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DISPENSA DE LICITAÇÃO

Walace diz que contratos sem licitação foram firmados por questão de urgência para Várzea Grande “não parar”

14 Mai 2013 - 11:20

Ronaldo Pacheco - Da Reportagem Local em Várzea Grande

Foto: Reprodução

Walace diz que contratos sem licitação foram firmados por questão de urgência para Várzea Grande “não parar”
Os questionamentos da oposição, em pleno período de aniversário de Várzea Grande, pelo fato de ter firmado 12 contratos de prestação de serviços sem realizar licitação, provocaram uma certa irritação no prefeito Walace Guimarães (PMDB). “Certamente, vocês não sabem da nossa real situação. Tudo o que fiz, na administração, foi para a cidade não parar”, justifica o chefe do Poder Executivo de Várzea Grande.


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Walace cita como exemplos as compras de medicamentos realizadas para o Pronto Socorro Municipal, merenda escolar e o contrato para a coleta de lixo da cidade. “Quando assumimos, a nossa principal unidade de saúde não possuía sequer remédios básicos, sob risco de fechamento. Já imaginaram o principal hospital público de Mato Grosso com as portas fechadas? A imprensa ia ‘cair de pau’ em cima de mim e o povo ficaria desamparado”, afirma o prefeito.

“Mas tivemos coragem de comprar os medicamentos, por um preço em média quase 40% ao praticado nas últimas aquisições, num passado recente, e o Pronto Socorro está funcionando normalmente”, pontua ele.

“Quando há pessoas em macas nos corredores do Pronto Socorro, isso não significa descaso. Mas, sim, zelo. Poderíamos muito bem recusar o atendimento e dizer: não há vagas. Mas recebemos todas as pessoas que buscam atendimento aqui. Veja bem: trata-se de uma unidade sanitária que é hospital, Pronto Socorro e maternidade”, ensina Guimarães.

“Como abrir o ano letivo se não tinha um pacote de arroz na dispensa das escolas? Nem transporte escolar. Nem combustível para os ônibus que transportam nossas crianças? Não havia tempo hábil para dizer aos pais que faríamos, primeiro, licitação e somente depois a prefeitura daria início ao ano letivo”, sintetiza o Walace, sobre a compara de merenda e de combustível para os ônibus do transporte escolar, com dispensa de licitação.

O prefeito varzeagrandense cita também a renovação do contrato, por três meses, em caráter de urgência, com a empresa responsável pela coleta de lixo. Se não fizesse isso – chamado contrato ‘chapéu’, a Cidade Industrial ficaria sem coleta, como em dezembro do ano passado.

“É um serviço essencial e que não pode parar. Várzea Grande produz em média de 100 até 100 toneladas de lixo por dia. Em janeiro, a média foi de quase 150 toneladas por dia. Porquê...? Porque em dezembro praticamente não houve coleta”, esclarece o secretário municipal de Governo, Ismael Alves Silva.

Walace disse que em 30 ou 40 dias realiza a nova licitação para a coleta de lixo.

Por seu turno, Ismael Alves esclarece que não é tão simples, porque o aterro sanitário de Várzea Grande está embargado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). “O primeiro passo é o desembargo da Sema. Hoje, Várzea Grande não tem licença ambiental para destinação do lixo”, revela Alves Silva.

A Sema e a municipalidade recuperaram o antigo lixão municipal, localizado na estrada de Nossa Senhora do Livramento.
Quando licitar a nova empresa responsável pela coleta, a Prefeitura de Várzea Grande terá de constar, no próprio edital, o novo Aterro Sanitário, a destinação do lixo convencional, do lixo hospitalar (com seu tratamento) e dos resíduos da construção civil. Sem esses itens, segundo Ismael Alves, a Sema não libera licença para o novo Aterro Sanitário da Cidade Industrial.
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