O fato de ter a administração solapada por sucessivas más gestões e por não haver um projeto de médio e longo prazo, transformou Várzea Grande no maior desafio entre todas as prefeituras de Mato Grosso. No mandato anterior, quatro prefeitos sentarem-se na principal cadeira do Palácio Jùlio Domingos Fiote de Campos: Murilo Domingos (PR), Sebastião dos Reis Tião da Zaeli (PSD), João Madureira (PSC) e Gonçalo Pedroso Maninho de Barros (PSD).
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E foi em meio ao caos que o prefeito Walace Guimarães (PMDB) assumiu a Prefeitura de Várzea Grande. Está distante do maior sonho, que é recuperar 100% a Cidade Industrial, recebida completamente detonada em janeiro de 2013.
Todavia, ao invés de desanimar, Walace demonstra otimismo para enfrentar o quadro caótico. E revela que isso lhe serviu de incentivo determinado à reconstrução em curso pela Prefeitura, trabalho que focaliza diversos setores – malha viária, reforma de unidades educacionais e da Saúde, iluminação, limpeza pública, segurança e outras demandas.
Walace Guimarães argumentou que o sentimento angustiado da população em relação às demandas ainda existentes nas áreas de serviço público também o afligem, na qualidade de morador.
"A exemplo dos meus conterrâneos, sinto-me igualmente angustiado por conviver com deficiências graves em setores estruturais e sociais. Felizmente, com as primeiras medidas que operacionalizamos, muitas já foram sanadas. Minha meta de trabalho é resolver tudo, apesar de reconhecer que esse projeto é praticamente impossível", argumentou ele.
"Precisaríamos de muito mais tempo - e volume expressivo de recursos - para bancar os empreendimentos necessários à reconstrução integral de Várzea Grande, em todos os polos e setores", emendou Guimarães.
Walace pontuou ser natural portanto as cobranças que sua administração tem recebido, apesar de já ter sentido uma gradativa melhora na percepção do cidadão com as ações que estão sendo implementadas a olhos vistos no município. Segundo o prefeito, VG carece de infraestrutura na maioria dos bairros, descaso acumulado durante décadas. Dos 200 bairros de VG, detalhou, 123 não têm asfalto e as ruas estavam intransitáveis até há pouco tempo. E as ações no bairro já se tornaram constante no atual momento da administração.
"Não costumo olhar pelo retrovisor da administração, apontar o dedo na cara de ninguém. Mas não aceitamos o fardo que pertence a outros antecessores, e que aos poucos começa a ter seu peso de angústias minimizado pelo trabalho sério da nossa gestão. Porém, independente de tal disposição, resolver tudo somente em questão de meses é inviável.
O importante é que trabalhamos para cumprir as metas de governo. Além das cobranças da população, somos fiscalizados o tempo todo pelo Ministério Público, Tribunal de Contas, Legislativo Municipal e outros órgãos. Da nossa parte, também cobramos e pedimos colaboração da sociedade para que participe desse processo de mudanças positivas na cidade. Regularizar os débitos tributários junto ao município, por exemplo, é um dos dispositivos fundamentais de apoio".
O prefeito finaliza dizendo que tem muita fé de que as coisas seguirão melhorando em Várzea Grande e que jamais irá recuar na disposição de trabalhar para reverter este quadro. “Somos feitos de esperança e temos disposição de trabalhar incansavelmente para atingir nosso objetivo!”, completou o prefeito de Várzea Grande.
