Os apoios do ex-governador e senador Blairo Maggi, sua esposa Terezinha Maggi, do ministro Neri Gller, da Agricultura, estão entre os destacados pelo deputado federal Wellington Fagundes (PR), candidato ao Senado pela coligação ‘Amor à Nossa Gente’. “Trata-se respaldo de fundamental importância. Quem não se orgulha de um apoio desses? E ainda o apoio da matriarca Lúcia Borges Maggi, mãe do senador Blairo”, afirmou Fagundes, durante visita à Redação do Olhar Direto, nesta quinta-feira (31).

Coordenador de Ludio manda Aray cuidar da campanha de Riva e diz que aceita doação dentro das normas legais

Wellington disse que confia no senso partidário de Maggi, mas não soube dizer se o ex-governador irá subir em seu palanque. “Estamos juntos. Ele me lançou candidato e já falou do compromisso partidário. E eu não posso cobrá-lo mais nada”, explicou ele, ao destacar os votos qualificados de Terezinha Maggi e Lúcia Borges Maggi.

Fagundes tem sido visto constantemente com o ministro Neri Geller, seja em Brasília ou nos municípios. Todavia, ele não aceita ser intitulado como candidato do agronegócio, bandeira defendida pelos principais concorrentes - Rui Prado (PSD), presidente licenciado da Federação da Agricultura (Famato), e Rogério Salles (PSDB), fundador da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja). "Eu sou defensor da bandeira municipalista. Sou veterinário e atuo em todas as áreas", pontuou Wellington.



Liberação de recursos

Wellington revelou, durante a entrevista, que lutou para a aprovação, no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do último dos quatro lotes de contratos do programa MT Integrado, que chega agora a R$ 1,54 bilhão em investimentos. A aprovação foi confirmada pelo diretor do BNDES, Guilherme Lacerda, no Rio de Janeiro, na presença do governador Silval Barbosa (PMDB) e do deputado federal Wellington Fagundes e do secretário de Estado de Transportes e Pavimentação Urbana, Cinésio Oliveira.

Entre os contratos assinados está o que vai permitir a retomada das obras de pavimentação da MT-040 (que vai se transformar na Via Verde), na região de Mimoso (distrito de Santo Antônio de Leverger) e Fátima de São Lourenço (distrito de Juscimeira).

Cinésio Oliveira disse a Fagundes que algumas empresas já estão trabalhando na execução das obras e outras devem ser convocadas pela Setpu, como é o caso das que estão envolvidas na pavimentação da MT-040. A rodovia vai ligar Cuiabá a Santo Antônio de Leverger, Porto de Fora, Mimoso, Fátima de São Lourenço e Rondonópolis.

“Será uma alternativa para quem precisa viajar ao Sul do Estado e não quer usar a BR-364/163”, diz o deputado Wellington Fagundes, que sempre atuou pela construção da Via Verde.

Outro assunto tratado no Dnit é o desbloqueio de recursos para o rodoanel de Cuiabá. O projeto foi elaborado pela Secretaria da Copa do Mundo (Secopa) e foi questionado pelo Dnit. Repassado à Setpu, o projeto passou por ajustes e agora teve os recursos desbloqueados num total de R$ 83 milhões – suficientes para a construção de 10 quilômetros do rodoanel, em Várzea Grande. A obra inclui a construção de uma ponte sobre o rio Cuiabá e dois viadutos. No total, o rodoanel terá 55 quilômetros ligando a BR-364/163 à BR-163 e serão necessários R$ 520 milhões.