O agente do sistema socioeducativo Sidney Carlos da Silva Alves, 40 anos, morreu na noite da última segunda-feira (27), em Cuiabá. Ele estava internado no Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC), após ele e outro agente terem sido baleados na noite do dia 18 de junho, na região conhecida como Sucuri. O homem tinha 99% de chances de ficar paraplégico e estava com a bala alojada na medula.

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O corpo do agente foi liberado e passa por exames de necropsia no IML (Instituto Médico Legal). Sidney, que trabalhava como segurança privado no momento do crime, foi atingido por seis tiros, sendo um deles nas costas. A chance de que ele ficasse paraplégico era de 99%. Colegas chegaram a se mobilizar para arrecadar dinheiro para auxiliar no tratamento. A causa da morte ainda não foi divulgada.
 
Quando foi baleado, fazia apenas três dias que o contrato dele com o Estado havia terminado. Além de Sidney, também foi atingido na ação o Anderson Márcio, que levou tiros na mão esquerda, no ombro e de raspão nas costas. Ele foi medicado e liberado do PSMC no mesmo dia do ocorrido.
 
Os dois agentes foram baleados com tiros de espingarda calibre 12 quando passavam pelo Bairro Sucuri. De acordo com Paulo Cesar, eles faziam escolta de uma equipe do título de capitalização MT-Cap. Contudo, ele assegura que a ação foi uma emboscada motivada pelo fato dos dois profissionais serem do sistema socioeducativo.
 
“Eles estavam fazendo uma escolta para o pessoal do MT-Cap quando foram vítimas da emboscada. Aquilo foi uma emboscada, viu, para matar mesmo. Não roubaram nem um papel do carro. Nada. Só chegaram atirando e foram embora. Eles sabiam do serviço. Acho que são grandes a chances de isso ter relação com os ataques da semana passada”, argumentou, à época, Paulo César de Souza, presidente do Sindicato da Carreira dos Profissionais do Sistema Socioeducativo (SINDPSS).