O déficit de peritos no Estado atrasa elaboração de laudos e prejudica investigações, conforme informou o presidente do Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de Mato Grosso, Márcio Godoy. Ainda de acordo com ele, a sobrecarga pode prejudicar o resultado e o orçamento é insuficiente.
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De acordo com ele, “a média ideal seria de um perito para cada cinco mil habitantes, porém em Mato Grosso, existem mais de três milhões de pessoas para apenas 600 peritos”, lamenta.Situações como a do município de Água Boa, onde há apenas um perito para atender mais de 20 mil habitantes e apenas um perito, está entre os exemplos da dificuldade encontrada peritos no Estado.
“Em Água Boa há apenas um perito para atender um raio de 200 quilômetros, onde no mínimo deveria ter quatro, é humanamente impossível dar conta da demanda de acidentes de transito, patrimônio e outros crimes”, afirma Godoy.
Além de ter que atender a grande demanda, o sindicalista também questiona a redução do orçamento para o serviço. Comparado com o ano passado a receita teve redução de mais de 50%. “Em 2013, a Politec recebeu mais de 6 milhões, já para 2014, a receita despencou para 2,5 milhões.
Desta forma é impossível dar manutenção as ferramentas como laboratório forense”, queixou-se. O sindicalista também alertou que caso o laboratório fiquem sem manutenção devido a falta de recursos ele ficará sucateado.
