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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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REBOULIÇO NA OPOSIÇÃO

Deputados tentam pôr panos quentes em bata-boca entre PSB e DEM para evitar crise em aliados pró Taques

Foto: Ana Rosa Fagundes / Assessoria

Deputados tentam pôr panos quentes em bata-boca entre PSB e DEM para evitar crise em aliados pró Taques
Coube aos deputados Dilmar Dal’Bosco, da Executiva do DEM e que convalesce de cirurgia, em Sinop, e Luciane Bezerra, vice-presidente do PSB, a missão de tentar pôr panos quentes ao princípio de crise, provocado pelo confronto entre o deputado federal Júlio José de Campos, presidente do DEM, e prefeito Mauro Mendes, presidente do PSB.


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“Entendo que estamos do lado certo, na oposição. E no processo democrático é de livre arbítrio que cada qual tenha o direito de emitir sua opinião e arcar com as conseqüências”, pontuou Dilmar. Ele observou que o entendimento do DEM com o Movimento Mato Grosso Muito Mais, liderado por PDT e PSB, não deve sofrer sobressaltos por causa de possíveis divergências de opinião.

Dal’Bosco entende que a eleição será polarizada entre governistas e oposicionistas, neste ano, e que o endurecimento do diálogo só interessa aos aliados do governador Silval Barbosa (PMDB). “Não é difícil esse composição [dos partidos oposicionistas], mas devemos agir com maturidade”, emendou o dirigente do DEM.

Já Luciane Bezerra argumentou que a prioridade é a unidade do Movimento Mato Grosso Muito Mais. Ela entende que houve sabedoria na articulação de Mauro Mendes com o Partido da República. Todavia, advertiu que o PR deve entregar os cargos no governo Silval e chegar à oposição humildemente, sem exigir espaço – ou seja, sem garantia de vaga da candidatura ao Senado e chapão para disputa da Assembleia Legislativa.

Entenda o caso

Júlio Campos concedeu entrevista para uma emissora de rádio em que afirmou que Mauro Mendes estava atrás do PR, para coligação com a aliança oposicionista, por suposto interesse empresarial. Campos citou que Mendes era sócio Valdinei Souza, que é sócio de Wanderley da Trimec, que supostamente teria negócios comuns com Blairo Maggi e Silval Barbosa.

Mauro Mendes não gostou. O PSB divulgou nota à imprensa, nesta quarta-feira (14), em que desanca Júlio Campos. E aproveita para recordar o "passado" do presidente do DEM, inclusive o fato de lhe ser imputado o apelido de “Julinho Beberé”.

A nota foi considerada agressiva e contundente contra Campos. “A trajetória política de Júlio Campos representa o autoritarismo retrógrado de um passado recente, mas não o credencia a atacar irresponsavelmente e com inverdades pessoas de bem, representando uma tentativa desesperadora de buscar sobrevida no cenário político”, afirmou trecho da nota do PSB.

“Exigimos respeito aos homens e mulheres de bem que militam no nosso partido!!! É hora de dar um basta na Velha Política”, completou o PSB, ao final da nota.
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