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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Emanuel prefere ser candidato de oposição, mas diz que voto de Taques é bem-vindo

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Emanuel prefere ser candidato de oposição, mas diz que voto de Taques é bem-vindo
O candidato a prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (PMDB) afirmou em entrevista ao Olhar Direto que está satisfeito em representar um projeto de oposição ao do governador Pedro Taques (PSDB), na disputa pelo Palácio Alencastro. O peemedebista avalia que tem visões de gestão diferentes do governador e que prefere não representar esse modelo. Bem humorado, Pinheiro afirmou que, no entanto, o voto de Taques será bem-vindo, se feito na intimidade da urna eletrônica.


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O deputado estadual preferiu não opinar sobre o impacto do apoio de Pedro Taques ao adversário Wilson Santos (PSDB) na capital. Para ele, falta ao governador proximidade com as pessoas, justiça e sensibilidade com os problemas da população.
 
“Eu não gosto de julgar ninguém até porque eu sempre acho que os julgamentos justos são aqueles ao final de uma gestão. Agora eu pontuo, eu acho que falta ao governador Pedro Taques o que sobra em mim: sensibilidade, espírito democrático, diálogo e respeito às pessoas e envolvimento com a vida das pessoas e proximidade com a população”.
 
Pinheiro ilustra sua visão do atual governo citando a disputa travada pelos servidores públicos para o pagamento integral da Revisão Geral Anual. “Eu acho que isso é o que levou a essa conduta desastrosa do episódio da RGA, onde sobrou desrespeito e descaso com o direito sagrado dos servidores públicos e isso tem ocorrido em vários pontos, vários momentos da atual gestão”, criticou.
 
Perguntado se gostaria de ter o apoio de Taques na disputa pela prefeitura, Emanuel afirmou que o voto tucano seria suficiente. “Ele como cidadão, na intimidade do voto, na hora que for votar e entender que eu sou o melhor para Cuiabá, é bem-vindo o voto dele, mas o apoio eu no momento se ele não avançar, se ele não mudar, se ele não for um gestor mais sensível, se ele não for um gestor mais humano, se ele não for um gestor mais justo, se ele não for um gestor mais democrático, se ele não for um gestor mais próximo das pessoas, se ele não for um gestor que se relacione com a vida das pessoas, não digo que eu não quero, mas eu digo que é muito complicado, eu prefiro representar a oposição a esse modelo de gestão, me sinto melhor assim”, finalizou.
 
Criticas de Pedro Taques
 
No início desta semana o governador Pedro Taques criticou o grupo político de Emanuel Pinheiro e afirmou que se o PMDB chegar à Prefeitura de Cuiabá, a cidade ficará “quebrada” como o Estado ficou após a gestão Silval Barbosa (PMDB). “Não podemos permitir que façam com Cuiabá o que fizeram com Mato Grosso. O mesmo grupo que quebrou o Estado, agora, quer quebrar nossa Capital”, declarou o governador.
 
Antes da afirmação de Taques, Emanuel já havia comentado em entrevista ao Olhar Direto a tentativa de adversários colarem sua imagem na do ex-governador preso em decorrência da Operação Sodoma. Ele afirmou que se filiou ao PMDB após o término da gestão Silval Barbosa e que nada tem a ver com o que aconteceu durante o governo passado, tendo, inclusive, travado em embates com o antigo gestor. Cada um responde por seus atos, argumenta.

“Quem supostamente roubou que pague pelos seus erros ou que prove o contrário. Se provar o contrário, certo, que tenha o devido processo legal. Até como advogado, eu tenho essa natureza. Se for comprovado que roubou, que seja preso por ter lesado o dinheiro público. Eu nada tenho a ver com isso, eu respondo pelos meus atos, pergunta de Emanuel Pinheiro que eu te respondo, agora, de Silval Barbosa, de Bezerra, de Pedro, João, Mané, cada um tem seu CPF, seu endereço, a sua vida e cada um responde pelos seus atos. Eu respondo pelo meus”. 
  
“Metade da bancada que é base de Pedro Taques hoje era base de Silval Barbosa. Então você é base às propostas que são encaminhadas à Assembleia, à uma ação de governo, então eu estou nessa mesma linha da maioria dos deputados que hoje formam metade da base aliada do Pedro Taques. Aquelas propostas que eram boas para o Estado, eu votei favorável. Como o VLT, votei e defendi. Naquele momento elogiei porque merecia ser elogiado e eu quero o melhor para a minha população”.
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