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PROPOSTA FINAL

Governo de MT propõe 6% de RGA e avisa que PGE vai questionar legalidade; Fórum Sindical avisa que greve continua

02 Jun 2016 - 19:19

Da Redação - Ronaldo Pacheco / Da Reportagem - Jardel P. Arruda

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Servidores ficaram em vigília na porta da Secetaria de Gestão (Seges), ao lado do Palácio Paiaguás

Servidores ficaram em vigília na porta da Secetaria de Gestão (Seges), ao lado do Palácio Paiaguás

A esperada reunião da equipe econômica do governo de Mato Grosso com o Fórum Sindical apresentou como avanço o pagamento da Reposição Geral Anual (RGA) de 6% para os servidores, em três parcelas de 2%. Se acatada, serão 2% no salário de setembro deste ano; 2% em janeiro de 2017 e 2% em março 2017.

 
A equipe econômica do governador José Pedro Taques (PSDB) avisou que é a última proposta, mas o Fórum Sindical recebeu com reservas. E respondeu que cada sindicato irá consultar suas bases antes de bater o martelo, mas o coordenador do Fórum, James Jaudy, afirmou que a proposta era desagradável.

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“Temos condições de aplicar nos salários 2% em setembro, 2% em janeiro e 2% em março do ano que vem. Esperamos que os servidores reflitam, porque  somente Mato Grosso e Paraná estão dispostos a pagar o RGA. E, se pagar o RGA ‘cheio’, o salário dos servidor terá de ser pago parcelado ou atrasado. E o governador tomou a decisão de preservar o salário do servidor”, afirmou o secretário Paulo Zamar Taques, chefe da Casa Civil, ao lado dos secretários Paulo Brustolin, de Fazenda; e Júlio Cézar Modesto, de Gestão (Seges).

Paulo Taques observou que, a partir da próxima segunda-feira (6), a Procuradoria Geral do Estado (PGE) irá preparar ações para questionar a legalidade da greve. “A PGE já  ingressou com algumas ações, na Justiça, notadamente para preservar os serviços essenciais: saúde e segurança. Por dever de lealdade, governo vai exercer o seu direito de questionar ou não as graves, no foro adequado. Ainda não se cogita corte de pontos, porque o diálogo continua aberto com o Fórum Sindical”, justificou o titular da Casa Civil.
 
O secretário Júlio Modesto lembrou que, para honrar o pagamento de maio, houve contingenciamento na verba saúde. “A situação é grave mesmo. Em 15 estados, os salários são pagos com atraso ou parcelados e somente Mato Grosso e o Paraná discutem a concessão da RGA”, dissse Modesto.
 
Já Paulo Brustolin ponderou que existem praticamente um consenso na equipe do ministro Henrique Meirelles, em Brasília, de que seja aprovado o projeto de lei  257, que determina o congelamento nos salários dos servidores. “O andamento PLP 257 é certo, porque o Brasil deve passar por um período de congelamento de salários. Momento delicado de ponto de vista fiscal”, sintetizou Brustolin.
 
“Os serviços essenciais são mantidos. Não vamos punir a população. Existem muitos contratados que não fazem parte do Poder Executivo”, afirmou James Jaudy.
 
“É lamentável que sempre o servidor do Poder Executivo é quem paga o pato. Vamos fazer uma outra análise do movimento. Não estamos aqui para prejudicar ninguém”.

Para o servidor do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), Max Campos, a equipe econômica do governador Pedro Taques peca. "Apresentamos a taxação das comodities agrícolas e dos agrotóxicos entre outras pautas que injetaria milhões aos cofres públicos, são milhares de servidores públicos que confiaram e depositaram o voto neste governo acreditando que o servidor público do Executivo teria seus direitos previstos em Lei seriam assegurados. Nenhum servidor deseja uma greve o que se pleiteia é apenas o cumprimento de seu direito".
 
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