Em parceria com a Ólami, empresa especializada em recursos humanos, o Governo do Estado mapeou e analisou durante este primeiro semestre de 2016, o perfil de cerca de mil servidores nas 32 secretarias de Estado afim de identificar potencialidades a serem exploradas para melhoria na prestação de serviços.
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O Plano de Desenvolvimento Gerencial (PDG) foi apresentado na última terça-feira (26) e teve como elaborador do projeto a Secretaria de Estado de Gestão (Seges), por meio da Superintendência da Escola de Governo, em parceria com a Ólami.
O perfil de mil servidores que atuam como gerentes, coordenadores ou superintendentes nas 32 secretarias de Estado foi mapeado para identificar as potencialidades de cada um e apontar o que deve ser melhorado.
O governador Pedro Taques destacou a importância de investir na formação e melhoria do servidor público. “Governo é temporal e Estado é espacial. O governador passa, mas o Estado e seus servidores permanecem. É essencial o aperfeiçoamento, para que cada um preste um serviço de excelência à população”, afirmou.
Como consequência do projeto, o presidente da Ólami, Glaydson Rufino, afirmou que agora cada liderança identificada pode trabalhar melhor na valorização e maximização do potencial das suas equipes. “A análise é feita a partir de quatro estilos de comportamentos: dominância; influência, estabilidade e conformidade, levando em conta ainda as habilidades cognitivas e interesses ocupacionais do participante. Assim, suas características positivas são enaltecidas e as deficientes melhoradas”, explicou.
O secretário adjunto de Gestão de Pessoas, Joelson Obregão Matoso, alegou que o PDG é uma ferramenta importante para uma melhor administração pública. “O plano nos possibilita reconhecer as capacidades de cada servidor e, assim, colocar as pessoas certas no lugar certo”, disse.
A superintendente da Escola de Governo, Maricilda Farias, destacou a importância do Plano para os servidores. “O autoconhecimento é uma das 20 competências que todo bom gestor deve desenvolver. Queremos formar um servidor público mais produtivo, motivado e que desempenhe seu trabalho de acordo com seu perfil”.
Do lado dos servidores, o processo de mapeamento do Plano ainda questionou também sua validade para o autoconhecimento do participante, o que foi considerado positivo para 97% deles. A contribuição do perfil comportamental no desempenho de suas atribuições profissionais foi avaliada como significativa por 96% dos participantes. Já as considerações realizadas pelo analista foram válidas para 98%. “Esses resultados são excepcionais e demonstram que nosso trabalho é muito significativo para os servidores do Estado”, avaliou Glaydson.
