Olhar Direto

Sexta-feira, 29 de março de 2024

Notícias | Política MT

constatação

Maluf denuncia que MT recebe repasses da União abaixo do valor por postura ácida de Taques ao governo Dilma

Foto: Ronaldo Pacheco / Olhar Direto

Guilherme Maluf avalia que Mato Grosso

Guilherme Maluf avalia que Mato Grosso "paga o preço" pela coragem de Pedro Taques

A dificuldade do governo de Mato Grosso em honrar os repasses para os municípios, principalmente na área de saúde, está ligada essencialmente à queda nos repasse dos recursos federais. E, embora não haja nenhuma declaração pública, um dos principais motivos é a discriminação explicita do governo Dilma Rousseff para com Mato Grosso, diante da postura ácida do governador José Pedro Taques (PSDB), principalmente no que tange à defesa do impeachment.

 
A denúncia partiu do presidente da Assembleia Legislativa e atual governador em exercício, deputado Guilherme Maluf (PSDB), ao lado da prefeita Lucimar Campos (DEM), durante a inauguração da Ala B do Hospital e Pronto Socorro de Várzea Grande, no fim de semana. “É triste que este tipo de política torpe e baixa esteja ocorrendo no Brasil, em pleno século 21, mas é verdade: os repasses da  União para o governo de Mato Grosso caíram mais de 80%, nos últimos meses, acima do percentual  para outros estados”, detonou Maluf.

Leia Mais:
Em inauguração, Maluf defende apoio a Lucimar e que PSMVG receba tratamento de hospital regional
 
- Guilherme Maluf assume governo de Mato Grosso por cinco dias em substituição a Pedro Taques


O governador em exercício explicou que, na ponta do iciberg, a ‘bomba’ estoura no colo dos administradores municipais, por causa das dificuldades financeiras impostas às prefeituras e da crônica dependência de repasses de verbas federais e estaduais. “Os repasses estão sendo subtraídos de forma criminosa; estamos pagando o preço por isso: a postura guerreira do nosso goverandor Pedro Taques”, explicou Maluf.
 
A queda permanente nas  transferências de recursos da União para Mato Grosso colocam em risco questões   essenciais, como Regime Geral Anua (RGA), superior a 10% para todos os servidores. “Os repasses em todas as áreas registraram índices abaixo da inflação anual e as transferências correntes tiveram um aumento de apenas 3,9% no ano passado, se comparado a 2014. Ou seja: menos de metade da inflação”, citou Maluf.
 
Outras receitas também ficaram bem abaixo da inflação, como o Fundo de Participação dos Estados (FPE), cujo aumento foi de 5,2% em um ano; o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), de 6,7%; o Sistema Único de Saúde (SUS), de 4,3%; e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de 2,1%. “A queda no recolhimento do IPI já é produto da forte crise que se abateu sobre o Brasil”, destacou o adjunto do Tesouro.
 
Guilherme Maluf observou que a única receita que registrou crescimento acima da inflação em 2015 foi o Fundo de Amparo à Exportação (FEX), que aumentou 19,3% em um ano. No entanto, o governo federal vem fazendo o repasse dos recursos aos estados sistematicamente com atraso. O FEX de 2014 foi pago em quatro parcelas nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro de 2015.
 
Já o FEX referente a 2015 teve a primeira parcela paga no dia 4 deste mês. As próximas parcelas estão previstas para maio e junho. Quanto ao FEX de 2016, não há previsão de pagamento.
 
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet