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Sábado, 20 de abril de 2024

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RESPEITO À PROPRIEDADE

Mato-grossense em diretoria do Incra projeta reforma agrária como reinserção social e crê em resgate de Projeto Casulo

Foto: Ednilson Aguiar / Secom-MT

Antônio Carlos Possas de Carvalho deseja trazer para assentamentos do Incra de Mato Grosso projeto de energia solar

Antônio Carlos Possas de Carvalho deseja trazer para assentamentos do Incra de Mato Grosso projeto de energia solar

O novo diretor de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamento do Incra, Luiz Antônio Possas de Carvalho, revelou que aceitou o desafio por considerar que a reforma agrária é um instrumento de reinserção social. “O assentamento não é instrumento de reinserção social e permite que o trabalhador rural cresça e avance, coloque seus filhos para fazer faculdade. Não deve ficar no cabo da enxada a vida toda”, argumentou ele, para a reportagem do Olhar Direto, com a experiência de quem possui 35 anos de militância na advocacia agrária em Mato Grosso.

 
“É possível fazer bem feito e vamos executar o programa de reforma agrária sem punir o proprietário da terra. Vamos trabalhar respeitando o direito de propriedade da terra produtiva”, explicou

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Luiz Antônio Possas de Carvalho foi secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos de Mato Grosso (Sejudh). Ele revelou que, entre os planos traçados, um tende a reoxigenar os assentamentos do Instituto de Colonização e Reforma Agrária: a retomada do antigo Projeto Casulo. E a prioridade é para os assentamentos em terras públicas próximos a pequenas e médias cidades, e, em alguns casos, grandes centros. “É uma medida de baixo custo e de ótimo retorno. É essencial apenas que haja gestão”, ponderou ele, ao citar que serão constituídos Cinturões Verdes, no entorno das cidades.

“É inadmissível que, com dezenas de assentamentos, Mato Grosso tenha de importar tomate e couve flor de São Paulo”, avaliou o diretor de Terras e Assentamento do Incra.
 
Primeira semana
  
Luiz Antônio Possas citou que, em uma semana na diretoria, conseguiu resolver quatro processos, inclusive um de aquisição de área em Unaí (MG), que se arrastava há 15 anos. Também equacionou problemas da Bahia e evitou invasão de área em Goiás, em diálogo com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetrab).
 
Outro caso de Goiás também foi resolvido. “É lógico que a expertise em 35 anos de advocacia agrária contribuiu”, citou o diretor.
 
Energia Solar
 
Nos próximos dias, um dos projetos de maior relevância para Mato Grosso vai entrar na pauta da diretoria do Incra: a implantação de pequenas usinas de energia solar em assentamentos para subsistência e, depois, venda do excedente. “O piloto deve ser implantado em um assentamento de Campo Verde. Mostrei para a presidente do Incra [Maria Lúcia Falcón] que Mato Grosso paga  uma das energias mais caras do Brasil e obtivemos o aval para iniciar”, destacou ele.
 
Possas de Carvalho disse que existe estudo de uma ação revolucionária para todo o país, principalmente par ao semi-árido do Nordeste. Trata-se de um projeto para captação e armazenamento de águas de chuva. “São alternativas que mostramos para a diretoria do Incra, com baixo investimento e retorno extraordinário”, definiu o diretor de Terras e Implantação de Assentamento. 
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