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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Nova Canaã

Menino de dois anos presenciou assassinato da mãe e suicídio do padrasto

Foto: Patrícia Neves/ OD

Menino de dois anos presenciou assassinato da mãe e suicídio do padrasto
O pequeno J.G., de 2 anos e 3 meses, presenciou o assassinato de sua mãe, a dona de casa Franciele Lirian, de 20 anos, na manhã de hoje (1), no Residencial Nova Canaã. Após atirar na garota que ainda estava deitada, o pecuarista Rafael Vilela Moraes, de 52 anos, atirou em sua cabeça. Toda a situação foi registrada pelo menino, que havia dormido na casa da mãe e não na residência da avó, com quem morava.


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Extremamente assustado e sujo de sangue, o pequeno foi resgatado por sua avó, que mora apenas alguns metros da casa de Franciele. Sem entender a tragédia, o menino durante toda a manhã de hoje chamou pelo nome da mãe. “Ele tá pedindo toda hora. Meu Deus não é possível tudo isso”, lamenta a irmã de Franciele, a também dona de casa Maiara Cristina Vieira Cela, 28 anos.

Para reportagem do Olhar Direto, Maiara contou que as brigas sua irmã e o seu companheiro, Rafael, tornaram-se mais constantes diante da recusa da garota em se mudar para o Pará, onde ele havia recentemente adquirido uma propriedade rural.  O casal mantinha uma relação há cerca de dois anos e como Rafael possuia uma propriedade em Paranatinga, onde o casal tinha se conhecido, e  devido a seus compromissos profissionais permanecia ausente de casa por vários dias. "Ele era ciumento. Não deixava ela sair de casa".

Em decorrência da constante pressão psicológica para atender ao anseio do marido, a jovem foi aconselhada a se mudar para perto da casa de sua mãe. “Há três dias ela tinha se mudado para cá. Antes morava no Tijucal... Nossa, a vida tem dessas coisas. Ontem nós fomos à missa e eu ainda brinquei. Disse que ela ia se concentrar mais em Deus. Ainda brinquei dizendo vai morrer, em? E hoje aconteceu tudo isso”, desabafa, emocionada, a jovem.

Segundo Maiara, apesar da pressão e das brigas em decorrência da diferença de idade, Franciele nunca chegou a registrar uma queixa contra o marido. “Eu aconselho a quem vive uma situação de ameaça como essa que saia de perto, que procure ajude. Porque tudo isso é terrível.  Franciele, que já havia montado o quarto de sua filha que iria nascer em 4 meses, já havia escolhido o nome da pequena, Maria Clara.   
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