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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Preso por suspeita de terrorismo tem morte encefálica após ser espancado em princípio de motim na cadeia de VG

Foto: Reprodução

Preso por suspeita de terrorismo tem morte encefálica após ser espancado em princípio de motim na cadeia de VG
Suspeito de ligação com Estado Islâmico, Valdir Pereira da Rocha foi espancado e teve morte encefálica na tarde de sexta-feira, na Cadeia Pública de Capão Grande, em Várzea Grande. Preso desde julho deste ano, ele havia sido transferido para a unidade na quinta-feira (13), por determinação da Justiça Federal. Um princípio de motim teria desencadeado a ação dos detentos, que chegaram a afundar o crânio da vítima.


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O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindspen), informou que muitos presos chegaram a quebrar os cadeados das celas, mas a situação foi controlada rapidamente pelos profissionais que socorreram Valdir o encaminharam o Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande, onde ele chegou ainda com vida. O homem, no entanto, não resistiu aos ferimentos.

De acordo com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Mato Grosso (Sejudh), ele veio da Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul (MS), sob pedido de que permanecesse com uso de tornozeleira eletrônica em regime fechado. A motivação para o crime ainda não foi divulgada, uma vez que a situação passa a ser investigada agora pela Polícia Judiciária Civil. Também não há informações sobre a quantidade de presos envolvidos.

O acusado se entregou em Vila Bela da Santíssima Trindade (521 km a oeste de Cuiabá) depois de ser procurado pela Polícia Federal, sob suspeita de integrar grupo que supostamente planejava ataque terrorista durante os jogos olímpicos, realizado no Rio de Janeiro.

A operação Hashtag 

A operação que levou à prisão de Valdir e outros doze suspeitos foi deflagrada na data de 21 de julho. Além dos detidos, farta quantidade de material como mídias, celulares e  outros equipamentos  foram apreendidos com os suspeitos.Entre os materiais colhidos estão cerca de 4.000 páginas com mensagens dos investigados em redes sociais, que fariam referência ao ato terrorista que seria executado durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Segundo a Polícia Federal, foram interceptadas  mensagens determinando o início da prática de artes marciais e a tentativa de compra de um fuzil AK-47 em um site clandestino de vendas de armas paraguaio. Havia também mensagens. As prisões ocorreram depois que os integrantes passaram de vangloriar atos terroristas recentes no mundo e a dizer que o Brasil seria um bom alvo para ataques por causa do fluxo de estrangeiro nas Olimpíadas.

 As prisões foram as primeiras realizadas em solo brasileiro com  com base na  lei antiterrorismo, sancionada em março. Também foram as primeiras detenções por suspeita de ligação com o grupo terrorista Estado Islâmico, que atua no Oriente Médio, mas tem cometido atentados em várias partes do mundo.
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