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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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PROMESSA DE CAMPANHA

Reforma tributária deve colocar Mato Grosso em melhores condições para atrair investimentos e gerar renda

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Paulo Brustolin destaca que Mato Grosso foi um dos poucos estados que não aumentou impostos, em 2015.

Paulo Brustolin destaca que Mato Grosso foi um dos poucos estados que não aumentou impostos, em 2015.

A projeção de criar pelo menos cinco pólos industriais, a partir da Grande Cuiabá, passando por Sinop, Rondonópolis, Barra do Garças e Cáceres, entre outros, será um dos maiores desafios da reforma tributária, em estudo pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com técnicos da Secretaria de Estado de Fazenda. A futura consolidação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) será essencial para viabilizar esta meta.

 
“A simplificação [tributária] é uma promessa de campanha. É o compromisso de desenvolvimento de todas as regiões do Estado. O governo Pedro Taques é favorável aos incentivos fiscais, mas a medida deve cumprir seu papel social: gerar emprego e renda, fazer com que o Estado cresça e a população tenha oportunidade”, afirmou o secretário Paulo Ricardo Brustolin, titular da Sefaz, para a reportagem do Olhar Direto.
 
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“Nós temos que lembrar que Mato Grosso possui uma série de decretos e uma série de regulamentos que dificultam a vida das empresas. Não tenho dúvidas de que, depois da reforma, teremos um ambiente legal [para negócios] e realizar um trabalho que seja um marco para o Brasil”, pontuou o secretário de Fazenda.
 
Paulo Brustolin lamentou que parte da oposição insista em misturar o Decreto 380/2015 com a reforma tributária. “O governo Pedro Taques tem um compromisso: não trabalhar reforma tributária por decreto. A idéia tornar [a tributação] leve, simples e que saia do cipoal jurídico que existe, hoje em dia. E isso será feito através de lei, com auxilio da FGV, para passar pelo crivo da Assembleia Legislativa,  materializando compromisso de campanha do governador Pedro Taques”, emendou ele.
 
E mais: o secretário de Fazenda assegurou que a reforma tributária não possui escopo central de aumento da arrecadação nem de impostos. “Não visa aumentar nem diminuir impostos. A reforma tributaria visa reduzir cipoal jurídico e complicadores que o empresariado enfrenta e, assim, simplificar legislação de Mato Grosso”, justificou Brustolin.
 
“Simplificação é fazer com que Mato Grosso não seja uma ilha, onde os 26 estados tenham um tipo de tributação e Mato Grosso seja totalmente diferente”, completou o secretário da Sefaz.
 
Em discussão

Técnicos da Sefaz e da Fundação Getúlio Vargas terão reuniões periódicas com entidades empresariais de Mato Grosso, para discutir a reforma tributária.  A determinação do governador José Pedro Taques (PSDB) é de que cada encontro reforce o compromisso de criar em Mato Grosso um ambiente negocial propício a receber investimentos nacionais e internacionais.
 
Paulo Brustolin lembrou que, por natureza, o ICMS já é complexo e tem alíquotas diferenciadas em todo o país. Mato Grosso, além disso, tem um a legislação que contém distorções na forma de cobrança desse imposto. O resultado é o acúmulo de quase 200 mil processos em trâmite na Secretaria de Fazenda.
 
Desta forma, a mudança no Código Tributário de Mato Grosso não é apenas um compromisso de governo, mas um compromisso social.  Brustolin reforçou que o objetivo do trabalho é colocar Mato Grosso nas boas práticas tributárias do Brasil e não aumentar imposto. Tanto que não houve aumento da alíquota de ICMS, ITCD ou IPVA, como ocorreu no ano passado, em 20 estados, além do Distrito Federal.
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