A reunião entre o Governo do Estado e os representantes do Consórcio VLT terminou sem acordo na tarde de quarta-feira, 13. A proposta feita pelo Executivo deverá ser analisada e encaminhada a outros membros. Sendo assim, as duas partes voltarão a se encontrar em dez dias para, novamente, discutir a retomada das obras do novo modal.

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A proposta foi apresentada aos empresários pelo secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques. Acompanhado do procurador-geral do Estado, Patrick Ayala e do secretário de Assuntos Estratégicos, Gustavo de Oliveira, Taques discutiu as possibilidades para que o projeto tenha continuidade.
 
Porém, após mais de duas horas de reunião, as duas partes não chegaram a um acordo. As propostas serão levadas pelos representantes aos outros membros do Consórcio, para que daqui dez dias um novo encontro aconteça. Nem os políticos, tão pouco os empresários, quiseram falar com a imprensa.
 
O Executivo busca uma solução que não onere ainda mais o cidadão mato-grossense: “A retomada da construção do VLT é uma vontade do governador Pedro Taques. Acreditamos que o VLT é viável. O que buscamos é a forma, sem onerar ainda mais o cidadão do que já onerou”, disse recentemente Paulo Taques.
 
O estudo da KPMG, divulgado recentemente, ainda mostra que a procura pelo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande deverá ficar estagnada por ao menos, 35 anos. A análise apontou que o VLT poderá ter um aumento de 6,2% até 2045, número muito inferior ao da busca pelos ônibus que poderão aumentar em até 74,7%.