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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Sesp estima que 40% das mortes em Várzea Grande foram cometidas por ‘grupo de mercenários’

Foto: Wesley Santiago - Olhar Direto

Sesp estima que 40% das mortes em Várzea Grande foram cometidas por ‘grupo de mercenários’
O secretário de Segurança Pública, delegado Rogers Jarbas, estimou durante entrevista coletiva nesta terça-feira (26) que pelo menos 40% das mortes em Várzea Grande, desde o ano de 2013, devem ter sido cometidas pelo ‘grupo de mercenários’. Alguns do integrantes da associação criminosa foram presos hoje, entre eles estão seis policiais militares, que atuavam no Comando Regional II. Porém, Jarbas enfatizou que isto ainda precisará ser provado durante as investigações, que continuam para identificar outros envolvidos.


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“Genericamente falando, de forma empírica, pontuamos 40% das mortes de Várzea Grande, desde 2013. Isto não é um dado oficial, terá que ser comprovado durante a investigação. Durante as ações, outras pessoas serão identificadas. Foram 19 armas apreendidas hoje, que podem coincidir com outros casos. Estes elementos darão um norte muito maior daquilo que está sendo divulgado hoje”, explicou o secretário.
 
Jarbas revelou que alguns dos integrantes atuavam há pelo menos três anos como ‘mercenários’: “Já havia a suspeita de que alguns dos integrantes deste grupo atuavam desde 2013, em Várzea Grande. Ninguém, em nenhuma instituição, concorda com este tipo de postura. Ninguém está acima da Lei, cabe a nós prendê-los. Foram apreendidas armas, munições e todos receberão o devido processo legal, como qualquer cidadão que fosse preso”.
 
Após a conclusão dos trabalhos, a expectativa é que muitas outras pessoas sejam presas. Isso porque até agora, foram observados apenas cinco dos casos de execuções, onde sete pessoas foram assassinadas: “Queremos esclarecer na totalidade, todas as mortes vinculadas à estas pessoas que foram presas. O resultado desta operação será muito maior do que está sendo visto hoje”.
 
Operação ‘Mercenários’
 
A ‘Operação Mercenários’, deflagrada na terça-feira (26), prendeu 17 pessoas acusadas de formar um suposto ‘grupo de extermínio’. Entre os detidos estão seis policiais militares e seis vigilantes. Ao todo, eles teriam participado de ao menos cinco homicídios entre os meses de março e abril de 2016. Todos os militares presos são lotados junto ao Comando Regional II (Várzea Grande).
 
A maioria das ordens de prisão foram cumpridas no bairro Cristo Rei, alvo de inúmeros crimes que possuem o mesmo modo de atuação, homens encapuzados que chegam em veículos e disparam. Normalmente, as vítimas são homens e com idade entre 18 e 25 anos e têm passagens pela polícia.
 
Veja a lista dos presos:
 
Heubert de França Silva (policial militar)
Uelinton Lopes Rodrigues (policial militar)
Pablo Plínio Mosqueiro (policial militar)
Vagner Dias Chagas (policial militar)
Claudemir Maia Monteiro (policial militar)
Jonathan Teodoro de Carvalho (policial militar)
José Francisco de Carvalho Pereira
José Edmilson Pires dos Santos
Jeferson de Fátima da Silva
Claudiomar Garcia de Carvalho
Marcos Augusto Ferreira
Roni José Batista
Diego Santos da Silva
Deivison Soares de Amarantes
Francisnilton Deivison
Fernando Marques Boabaid
Edervaldo Freire
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