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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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caso caramuru

Wilson afirma que dívida de cunhada de Emanuel é de R$ 247 mil e não de R$ 4 milhões

Foto: Edson Rodrigues/Secopa

Wilson afirma que dívida de cunhada de Emanuel é de R$ 247 mil e não de R$ 4 milhões
O candidato a prefeito de Cuiabá pelo PSDB, Wilson Santos, afirmou que a dívida da Construtora Aurora com a empresária Bárbara de Noronha Pinheiro é de R$ 247,8 mil, e não de R$ 4 milhões, como afirmou seu adversário e cunhado de Bárbara, Emanuel Pinheiro (PMDB), no programa eleitoral.


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A polêmica teve início com a denúncia feita por Wilson no debate da Record, no último domingo (23), e da gravação divulgada pelo tucano, feita em seu apartamento no dia 24 de setembro, durante conversa entre Wilson, Bárbara e seu marido Marco Polo Pinheiro, irmão de Emanuel e conhecido como Popó. Segundo Wilson, Bárbara confessou a ele ter recebido propina de R$ 4 milhões da Caramuru Alimentos para fazer lobby pela concessão de incentivos fiscais para a empresa.

“Na tentativa de desqualificar a denúncia de recebimento de propina de R$ 4 milhões confessada pelo seu irmão, Marco Polo Pinheiro, e sua cunhada, Bárbara Noronha, o candidato a prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro citou, em programa eleitoral desta quarta-feira (26), um trecho em que Bárbara fala, na gravação divulgada por Wilson Santos, que a Aurora Construtora lhe deveria R$ 4 milhões”, diz a assessoria tucana.

“Na verdade, a Aurora deve R$ 247,8 mil à A.M. de Noronha ME, empresa aberta para fornecer marmitas à construtora. A informação pode ser obtida no site do Tribunal de Justiça, já que a Aurora entrou com uma ação de pedido de recuperação judicial e nela relaciona todos os seus devedores”, completou.

Em texto distribuído à imprensa, a assessoria de Wilson destaca ainda que Bárbara se contradiz sobre o valor que tem a receber da Aurora, ora dizendo que é R$ 4 milhões, ora dizendo que é R$ 1 milhão.

Wilson levou à Delegacia Fazendária (Defaz) uma denúncia em que acusa seu adversário de ter recebido propina do Grupo Caramuru para intermediar uma negociação fraudulenta de incentivos fiscais, e ter usado a cunhada Barbara Freitas Pinheiro como laranja para lavagem de dinheiro. Contudo, o tucano não apresentou nenhuma prova contra Emanuel, e sugeriu à polícia quebrar o sigilo bancário dos envolvidos na denúncia para conseguir vestígios do dinheiro e comprovar o crime.

Ele apresentou documentos para mostrar que os incentivos das três empresas do grupo foram aprovados por decreto pelo então secretário de Comércio, Minas e Energia, Alan Zanatta, em 4 de setembro de 2014, mais de dois meses antes de passar por vistoria e ser levado ao Conselho de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Cedem), em 19 de novembro daquele ano.
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