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Vídeos do PT censurados com imagem de Serys estão na internet

Da Redação - KM

Os vídeos da senadora Serys Slhessarenko censurados pela comissão constituída pelo Partido dos Trabalhadores para tratar da propaganda partidária em nível regional foram disponibilizados na internet, no site YouTube. A pedido da própria senadora, a Justiça determinou que a Executiva Regional do PT se abstivesse de usar qualquer imagem gravada pela parlamentar, sendo que nesta quarta-feira (9), o partido passa a ocupar o espaço da propaganda na televisão.

Ao todo, foram gravadas três versões de mensagem para ser levado aos eleitores. No primeiro, a senadora fala sobre suas lutas em favor da ética e da honestidade e contra a discriminação e preconceito. Essa mesma versão é compartilhada com mulheres ligadas ao PT e ela conclui dizendo que foi “forjada em todas essas lutas” e exorta a resistência dizendo que tais lutas “não podem se perder nas mãos de quem deseja o poder a qualquer custo”.

Essas duas versões, sobre as lutas da senadora, foram integralmente vetadas pela comissão. A outra gravação, ela se apresenta como primeira mulher eleita em Mato Grosso para o Senado e primeira a ocupar a presidência do Congresso Nacional na história da República. Também teve a declaração cortada ao destacar a importância da resistência contra os oportunistas que tentam solapar os avanços sociais.

Ao pedir que as gravações censuradas não fossem levadas ao ar pelo PT, Serys Slhessarenko lamentou que o que ela convencionou a chamar de perseguição por parte do presidente da sigla, deputado Carlos Abicalil. “São atitudes que me deixam perplexas, especialmente porque não foi esse PT que eu ajudei a construir ao longo de 20 anos de luta, de disputas intensas contra a opressão. Lamentável!”, declarou.

O diretório regional do PT já foi notificado para cumprir a decisão do juiz da 13º Vara Cível de Cuiabá, Pedro Sakamoto, que proibiu à agremiação em caráter de liminar de veicular a imagem de Serys durante o programa eleitoral da sigla na televisão e no rádio.

A defesa da parlamentar alega que os vídeos poderiam ser manipulados.Argumentou ainda que antes de ingressar com pedido judicial fez o pedido informalmente, mas a produtora de vídeo se negou a entregar as imagens.

Confira os vídeos:



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