Após a recontagem de votos, o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) confirmou nesta quinta-feira (16) a eleição do deputado federal Pedro Henry (PP), que foi inocentado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da acusação de compra de votos no processo eleitoral de 2006, e, com isso, Nilson Leitão (PSDB) vai ficar fora da Câmara Federal.

Já na Assembleia Legislativa não haverá alteração com base na decisão do TSE que desconsidera os votos dos candidatos cujo registro de candidatura foi indeferido, como é o caso do deputado Gilmar Fabris (DEM).

Apesar da vitória jurídica de Henry, o quadro deve sofrer modificações, já que o progressista deve ser empossado novo secretário de Saúde do governo Silval Barbosa (PMDB). Ele abrirá espaço para que o primeiro-suplente da vaga, empresário Roberto Dorner (PDT), assuma a cadeira. 

Além disso, campeão de votos à Câmara, deputado reeleito Wellington Fagundes (PR), também deverá ser nomeado para o comando da pasta de Transporte e Pavimentação Urbana, criada a partir do desmembramento da Infraestrutura (Sinfra). 
 
Também foram eleitos para representar os mato-grossenses na Câmara dos Deputados Carlos Bezerra (PMDB), Homero Pereira (PR), Ságuas Moraes (PT), Júlio Campos (DEM), Valtenir Pereira (PSB) e Eliene Lima (PP).

Além da recontagem dos votos de Henry e Fabris, os candidatos a deputado estadual Jardirene Rodrigues Silva (PT), Patrícia Mariany Maciel Pereira (PSC), Ernanes Vieira dos Santos (PRB) e Ivanildo do Carmo Juvenal (PTC). Outros dois candidatos à AL e três federais já tiveram os votos retotalizados.

De acordo com o advogado do candidato Nilson Leitão, Marcelo Segura, ainda nesta tarde ele irá se reunir com o tucano para definir quais medidas serão tomadas na tentativa de reaver a vaga na Câmara Federal.


Atualizada às 12h04