Os dois policiais militares envolvidos no assassinato do universitário africano Toni Bernardo da Silva, morto aos 27 anos, foram inocentados administrativamente por meio de sindicância da Polícia Militar. O jovem foi morto por asfixia, após ser espancado no banheiro de uma lanchonete no bairro Boa Esperança, em Cuiabá, dia 22 de setembro do ano passado.

A inocência da corregedoria da PM não isenta os policiais Higor Marcell Mendes Montenegro, 24, e Wesley Fagundes Pereira, 24, de responder à ação penal.

“Pela sindicância, não houve irresponsabilidade dos policiais. Pelo que se entende, foi um acidente”, segundo o corregedor-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Jorge Catarino Ribeiro.

Com a decisão da sindicância, os dois policiais poderão voltar a trabalhar nas ruas. Porém, segundo o coronel, ainda não há data para que isso aconteça. Para a inocência administrativa de Higor e Wesley, pesou o fato deles não omitirem os fatos. “Eles chamaram o Samu para prestar socorro”, disse o coronel Catarino.

No processo criminal estão sendo indiciados o consultor de vendas Sérgio Marcelo Silva da Costa, 27, e os dois policiais. Os três foram presos em flagrante e indiciados por homicídio qualificado, mas a ação de acusação segue como lesão corporal seguida de morte.



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