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Notícias / Cidades

Acusados do assassinato do jornalista Auro Ida alegam inocência

Da Redação - Laura Petraglia

Começou há pouco, na 12ª Vara Criminal, no Fórum da capital, as audiências de instrução sobre a morte do jornalista Auro Ida, assassinado a tiros no dia 21 de julho de 2011 no bairro Jardim Fortaleza, em Cuiabá. Testemunhas de acusação e defesa vão prestar depoimento à juíza Monica Catarina Perri Siqueira. Os acusados Evair Peres Madeira Arantes, o "Baby", e Alessandro da Silva Paz acompanham os depoimentos.

Já depôs Janete Alves de Lima, vizinha de Rubens Alves de Lima, que mora em frente à lan house do suspeito; ela disse que viu ele crescendo. Declarou também que Rubens é uma pessoa de bem, trabalhadora e que o jornalista Auro Ida tinha fama de "garanhão" no bairro. Depôs também Ademir Balbino, que disse conhecer Rubens e que ele é uma pessoa de bem.

Começou a depor há pouco a filha de Auro Ida, Dayane Ida. Neste momento, Dayane é inquirida pelos advogados de defesa de Rubens. “Meu pai tinha os casos dele. Que eu cheguei de ver fotos, só da Pamela, mas o resto nunca vimos”, disse ela ao falar ao advogado sobre a ajuda financeira que o pai dava à ex-namorada.

17h14 –
 Encerrada a oitivas de hoje. Amanhã a audiência de instrução segue. Uma das testemunhas a serem ouvidas nesta terça-feira é o deputado estadual José Riva (PSD).

17h06 –
Baby confessa ser usuário de drogas, mas afirma não ser uma pessoa de briga. Ele contou à juíza que antes da morte do jornalista, nunca tinha ouvido nada a respeito da vítima. Sem mais perguntas, o depoimento dele foi encerrado com alegação de que ele é inocente.

17h – Evair Peres Arantes, o Baby, começa a ser interrogado pela juíza. Ele disse que não matou Auro Ida e que, no dia do crime, estava em um bar chamado Copo Sujo com alguns amigos.

16h48 – Alessandro disse que frequentava a mesma academia de Rubens e que, no dia no crime, passou na casa dele para chamá-lo para ir malhar, mas Rubens não quis ir. Ele disse que nunca gostou da vida que o irmão leva-la. Ele conta que o irmão já foi preso por assalto a uma joalheria e é usuário de drogas.

16h41 – Alessandro afirma que a denúncia lida pela juíza não é verdadeira. Ele disse que, antes de ser preso, sequer conhecia Evair, acusado de ser o executor do crime. Alessandro disse também que conhece Rubens há mais de 10 anos. O acusado afirma que os contatos telefônicos interceptados do telefone dele para Evair podem ter sido feitos pelo irmão dele.

16h27 –
Começa a depor neste momentos Evair Peres Madeira Arantes, o "Baby", e Alessandro da Silva Paz, ambos acusados pela execução do crime. Alessandro é o primeiro a ser ouvido. Sobre ele paira a acusação de ter intermediado o crime entre o mandante Rubens Alves de Lima, e o executor, Evair Arantes, o Baby.

16h13 – Dayane se emociona ao lembrar do dia da morte do pai. Ela relata ao promotor de justiça Antônio Sérgio Piedade como tomou conhecimento da morte do pai.



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