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MP pede extinção de contrato de concessionária de água e esgoto

Da Redação -= MC

O Ministério Público Estadual ajuizou nesta sexta-feira (05) ação civil pública contra a Emasa (Empresa Mato-grossense de Água e Esgoto) do município de Barra do Garças (509 km de Cuiabá), pedindo a extinção do contrato de concessão caso a empesa não comprove cumprimento do dispositivo contratual que obriga a concessionária a atender, neste ano (2012), no mínimo, 55% da população com a rede coletora de esgoto e a fazer o tratamento do esgoto recolhido.

Na ACP, o promotor de Justiça, Wesley Sanchez Lacerda, sustenta que a Emasa está sendo omissa ao deixar de instalar a rede coletora de esgoto em trechos na avenida Salomé (antiga Antônio Joaquim) e também em tramos da avenida Independência e demais ruas localizadas sobre o córrego São Sebastião, que foi aterrado.

Com a omissão da Emasa, a poluição dos córregos Monjolo, Voadeira (Lajedo), São Sebastião e Rios Garças e Araguaia se torna inevitável, e ainda afeta a qualidade do ar.

Consta ainda da ação civil que a Emasa deve provar que está cumprindo o contrato e tomando atitudes razoáveis para proteger o meio ambiente, especialmente nos locais citados, nos quais os recursos hídricos serão facilmente atingidos se faltar os serviços públicos essenciais.

O MPE pede também pede a condenação da empresa a pagar uma indenização de R$ 2 milhões pelos prejuízos danos causados aos recursos hídricos já poluídos, bem como indenização também de mesmo valor por danos morais difusos causados.

Em liminar, o Ministério Público pediu que a Emasa construa, iniciando-se em 48h e com término no prazo máximo de 40 dias, a rede coletora de esgoto nos trechos restantes da av. Salomé, bem como em toda a extensão das ruas construídas sobre o Córrego São Sebastião, com início na avenida Independência (próximo ao Colégio Coopema, até nas ruas próximos ao Jardim São João, onde deságua nas margens do Rio Garças).

Mais informações pela manhã
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