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Ministro não intervém sobre Suiá Missú e manda Silval procurar Dilma

De Brasília - Vinícius Tavares / Da Redação - Lucas Bólico

O presidente do Supremo Tribunal federal (STF), ministro Ayres Britto, não foi sensível ao apelo dos trabalhadores e trabalhadoras rurais da gleba Suia Mussu, que estão prestes a ser despejados da demarcação feita pela Funai.

Suiá Missú: Silval, Cidinho e Baiano tentam reverter despejo junto ao STF

O ministro ouviu relato de produtores da região, do advogado e do governador Silval Barbosa, além do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado José Riva (PSD) e do senador Cidinho e do deputado Baiano Filho.

Brito disse que o judiciário é caracterizado pela inércia, ou seja, precisa ser convocado para tomar decisões. De acordo com o magistrado, os argumentos dos produtores rurais são completamente diversos dos argumentos da Funai, da AGU e da Casa Civil.

“O Sr [Silval] não é da base do governo? Então, eu sugiro que você busque um entendimento com a presidente [Dilma Rousseff], ligue para a ministra Gleisi Hofmann e peça a suspensão do despejo”, declarou Britto.

A colocação do ministro, que está prestes a se aposentar em 14 de novembro, causou surpresa aos participantes do encontro que não esconderam a decepção com a omissão do Poder Judiciário perante o grave problema fundiário.

Enquanto as tropas se dirigem para a região ocupada por cerca de cinco mil produtores rurais, o governador Silval Barbosa, parlamentares e produtores rurais buscam outra saída para evitar o conflito entre índios e não-índios na região.



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