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Esponja de água doce encontrada em parque do RS é única no mundo
G1
Junto à Cachoeira do Passo do S, no Parque Estadual do Tainhas, que fica em Jaquirana, cidade da Serra do Rio Grande do Sul, vive a esponja de água doce Oncosclera jewelli. Mais conhecida como feltro d'água, a espécie é endêmica, o que significa que só existe nessa região do planeta. Por trás do que parece ser apenas uma mancha verde nas pedras, reside um exemplar de grande importância paleontológica e ambiental.
A família da Oncosclera jewelli teve origem na era Miocena, há 23 milhões de anos, e resistiu à separação dos continentes. Hoje, representantes do mesmo tipo, porém de espécie diferente, são encontrados somente no Japão. "O fato de existirem apenas duas espécies desse gênero no mundo e elas estarem em regiões tão distintas é a comprovação científica de que essa esponja já ocorreu em uma área muito maior. Mas com as mudanças climáticas e geológicas, poucas resistiram", explica o biólogo e chefe do parque, Daniel Slomp.
Além da importância paleontológica, a presença da esponja no leito da cascata é garantia de água limpa. Por se desenvolver apenas em áreas de corredeira com pouca profundidade, ela funciona como um filtro, limpando as águas da poluição do ambiente. Outros exemplares existem também no Rio Camisas, ainda nos Campos de Cima da Serra.
Cachoeira do Passo do Sul
É no município de Jaquirana que o Rio Tainhas dá origem ao lajeado em forma de S, que dá o nome ao local. De uma margem do rio até a outra, são mais de 80 metros de largura. O rio segue para uma cachoeira com 15 metros de altura. O local, que fica dentro do Parque Estadual do Tainhas, é aberto a visitantes. No entanto, é proibida a caça, a pesca e o acampamento no entorno da cachoeira. O Passo da Ilha, a 21 quilômetros do local, tem estrutura para camping.
Quando o rio está em seu nível normal, é possível atravessá-lo de carro, a cavalo ou mesmo a pé. O Passo do S era utilizado antigamente como passagem de tropeiros que cruzavam a região. Criado por decreto em 1975, o Parque Estadual do Tainhas é uma área de 6,6 mil hectares espalhados pelos municípios de Jaquirana, São Francisco de Paula e Cambará do Sul.
A família da Oncosclera jewelli teve origem na era Miocena, há 23 milhões de anos, e resistiu à separação dos continentes. Hoje, representantes do mesmo tipo, porém de espécie diferente, são encontrados somente no Japão. "O fato de existirem apenas duas espécies desse gênero no mundo e elas estarem em regiões tão distintas é a comprovação científica de que essa esponja já ocorreu em uma área muito maior. Mas com as mudanças climáticas e geológicas, poucas resistiram", explica o biólogo e chefe do parque, Daniel Slomp.
Além da importância paleontológica, a presença da esponja no leito da cascata é garantia de água limpa. Por se desenvolver apenas em áreas de corredeira com pouca profundidade, ela funciona como um filtro, limpando as águas da poluição do ambiente. Outros exemplares existem também no Rio Camisas, ainda nos Campos de Cima da Serra.
Cachoeira do Passo do Sul
É no município de Jaquirana que o Rio Tainhas dá origem ao lajeado em forma de S, que dá o nome ao local. De uma margem do rio até a outra, são mais de 80 metros de largura. O rio segue para uma cachoeira com 15 metros de altura. O local, que fica dentro do Parque Estadual do Tainhas, é aberto a visitantes. No entanto, é proibida a caça, a pesca e o acampamento no entorno da cachoeira. O Passo da Ilha, a 21 quilômetros do local, tem estrutura para camping.
Quando o rio está em seu nível normal, é possível atravessá-lo de carro, a cavalo ou mesmo a pé. O Passo do S era utilizado antigamente como passagem de tropeiros que cruzavam a região. Criado por decreto em 1975, o Parque Estadual do Tainhas é uma área de 6,6 mil hectares espalhados pelos municípios de Jaquirana, São Francisco de Paula e Cambará do Sul.