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Após 4 horas de conversa governador e professores em greve não entram acordo e paralisação continua

Da Redação - Laura Petraglia

Depois de quatro horas de reunião no Palácio Paiaguás nesta segunda-feira (2), representantes do Sindicato dos Trabalhadores de Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) em greve há três semanas, o secretário de Educação, Ságuas Moraes, deputados da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa (AL) e o governador Silval Barbosa (PMDB), não chegaram a um entendimento com relação à demanda dos grevistas, que permanecem sem voltar às salas de aula.

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Segundo o secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf (PR), o governo do Estado hoje não dispõe de recursos para atender às reivindicações dos professores na totalidade, por conta disso, sugeriu a formação de uma Comissão composta pelo Sintep e por membros dos governo para construírem juntos uma proposta que seja viável para ambos.

“O quer o governo quer é construir uma proposta em cima da LDO e do orçamento do ano que vem. A Comissão se reúne amanhã para tentarmos o aumento do percentual da Educação e conseqüentemente o aumento da base salarial da categoria”, afirmou o secretário.

Os profissionais da educação querem do governo a reposição da inflação, mais o reajuste salarial de 10%. Segundo o secretário chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, cada 1% concedido de reajuste representa R$ 15 milhões a mais no ano, 10% significaria então R$ 150 milhões no orçamento.

“Se nós chegarmos a uma inflação de 6% por exemplo, nos vamos ter aí cerca de R$ 250 milhões a R$ 300 milhões variando, dependendo da inflação. Então o governador determinou à equipe da secretaria de Educação para tentar construir junto com o Sintep aquilo que seja plausível dentro de um processo orçamentário do ano que vem e que caibam dentro dos 60% destinados à folha de pagamento”, exemplificou Nafaf.

Na visão do presidente do Sintep, Henrique Lopes, não houve avanço algum por que nada foi apresentado durante a reunião por parte do governo. A comissão se reúne amanhã às 9 horas na sede da Seduc para tentar achar uma ‘proposta’ viável a ao governo e grevistas.
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