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Indignado, Maluf diz que empresas de telefonia assumem culpa ao não comparecerem a oitivas da CPI

Da Redação - Laura Petraglia

O relator a Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga a má qualidade dos serviços de telefonia móvel oferecidos pelas empresas do setor em Mato Grosso, bem como suposta apropriação indébita do ICMS arrecadado nas contas telefônicas e não repassados aos cofres públicos do Estado, deputado Guilherme Maluf (PSDB), usou a tribuna da Assembleia Legislativa para externar a insatisfação com a falta de colaboração das empresas que, segundo ele, não irão às oitivas.

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“Acabei de receber um recado que as operadoras não estarão presentes às oitivas da CPI. Com isso elas estão praticamente assumindo a culpa e recebemos carta branca para acharmos a solução que bem entendermos. Elas estão assumindo que querem vender aquilo que não podem entregar, estão assumindo a culpa pela falta de investimentos no setor de telefonia aqui em Mato Grosso”, disparou.

Ao Olhar Direto o parlamentar disse que vai tentar negociar nova data com as empresas e com a Anatel, porém, caso não haja entendimento, a CPI vai concluir os trabalhos sem ouvi-las e formular o termo de ajustamento de conduta da maneira que entender mais correto.

A assessoria jurídica da CPI convocou os representantes estaduais e nacionais das empresas de telefonia móvel que atuam no Estado e o presidente e diretores da Anatel, a fim de que compareçam às oitivas nas datas programadas.

O problema todo é que o presidente da Anatel, inicialmente previsto para depor no dia 11, não poderá comparecer nesta data e os deputados queriam antecipar as oitivas das empresas previstas para os dias 18 e 25, para o dia 11.

Segundo assessoria de imprensa do Sinditelebrasil, a questão é que paralelamente à CPI de Mato Grosso, ocorrem outras em 16 estados brasileiros. Segundo o sindicato, em nenhum momento as empresas se negaram a comparecer às oitivas, mas vão fazê-lo na data anteriormente confirmada.
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