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Nota de possível candidatura de Blairo Maggi provoca ‘frisson’ em seguidores e gera expectativa em MT

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco

A expectativa de que o ex-governador e senador Blairo Maggi (PR) volte a disputar o governo de Mato Grosso é tamanha, principalmente entre os seguidores mais ferrenhos, que a simples divulgação de uma nota na Revisa IstoÉ, na coluna Brasil Confidencial, assinada pelo jornalista Paulo Moreira Leite, provocou ‘frisson’ em diferentes segmentos. “É verdade que Blairo Maggi reviu sua decisão e combinou com a presidenta Dilma de disputar o governo?”, questionou o líder comunitário Jonail da Costa, vice-presidente da União Cuiabana de Associações de Moradores de Bairros (Ucamb), fortemente ligado à ex-primeira-dama Terezinha Maggi.

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“Eu sei que é difícil, sim [a candidatura]. Mas eu aprendi que, em política, nada é definitivo. Nada é impossível. E, se Blairo vier [a disputar para governador], fica melhor para todos”, avaliou o vice-líder do PR na Assembleia Legislativa, deputado Wagner Ramos, que ingressou na vida pública em 2002 incentivado por Maggi.

A revista IstoÉ que circula nesta sexta-feira (16) com a suposta notícia de que Blairo Maggi será candidato ao governo de Mato Grosso, após selar compromisso com a presidenta Dilma Rousseff (PT), que disputará a reeleição, provou todo o "vuco-vuco" entre os aliados de Maggi.

A nota contrasta com o anúncio de Maggi, durante entrevista coletiva no auditório do grupo André Maggi, há duas semanas, em que se colocava fora do páreo, com retorno previsto a Cuiabá para o final deste mês. A nota na revista IstoÉ, a segunda maior do Brasil, revela que o acordo de Maggi com Dilma Rousseff seria para manter o ministro da Agricultura, Neri Geller (PMDB), oriundo do agronegócio de Mato Grosso, em seu possível novo mandato - a partir de 2015. A contrapartida seria atrair o agronegócio para apoiar e contribuir com polpudos financiamentos à reeleição da presidenta Dilma, como já aconteceu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006.

Outra vertente do compromisso de Maggi com Dilma, conforme a nota da coluna Brasil Confidencial, seria a retirada da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) da presidência da Confederação Nacional de Agricultura (CNA), entidade que comanda o agronegócio. Em vários projetos, Kátia Abreu bate de frente com interesses do grupo Amaggi.

A íntegra da nota:
"O senador Blairo Maggi (PR-MT), além de querer tirar da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) da presidência da CNA (Confederaçao Nacional da Agricultura), propôs ao Planalto manter o ministro Neri Geller em 2015, seu afilhado político. Fechado o acordo, Maggi é candidato a governador de Mato Grosso".

A reportagem do Olhar Direto tentou insistentemente contato com Blairo Maggi, nesta terça-feira (13). Em seu escritório em Cuiabá, a informação é de que está em viagem pela Europa, com a família.

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