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Servidores invadem 7º andar do Palácio Alencastro para cobrar PCCS; greve é ameaçada

Da Redação - Patrícia Neves/Da Reportagem Local Priscilla Silva

Cerca de 80 servidores efetivos da Prefeitura Municipal de Cuiabá invadiram o sétimo andar – onde está o gabinete do prefeito Mauro Mendes - do Palácio Alencastro. Eles reivindicam a criação de um Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) e ameaçam cruzar os braços caso não tenham uma sinalização positiva a reinvindicação. Para evitar a entrada de mais manifestantes, as portas do Palácio chegaram a ser fechadas. Até mesmo a imprensa teve dificuldade para ter acesso ao prédio.

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Célia Maria de Moraes, presidente do Comando de Negociação do PCCS do meio instrumental, alega que essa foi uma das promessas de campanha de Mendes e que ainda não foi cumprida. Ao todo são aproximadamente 1,2 mil servidores que ameaçam parar os serviços, caso não recebam uma resposta do governo.

Conforme o presidente do sindicato da categoria Jaime Metelo, a prefeitura propôs um aumento de 3% mais a correções do imposto anual. Porém, os servidores reivindicam um reajuste de 12%. Atualmente, um servidor de carreira que atua há mais de 25 anos na Prefeitura recebe cerca de R$ 1.300. Porém, há vencimentos abaixo do salário mínimo, cerca de R$ 700.

Apesar do protesto e da solicitação de audiência com o prefeito Mauro Mendes nenhum representante do Comando de Negociação do PCCS foi recebido pelo chefe do Executivo Municipal. O documento elencando as propostas foi entregue ao secretário de Gestão, Pascoal Santullo Neto.

“Sofremos uma defasagem salarial há 25 anos”, frisa Célia que relembrou que a valorização aos profissionais efetivos era uma das metas defendidas durante o período eleitoral. Ainda segundo a servidora, o prazo final para encaminhar o PCCS à Câmara de Vereadores era o dia 30 de junho, porém até agora não foi encaminhado.

Ela ainda destacou que caso não obtenham um posicionamento até a próxima quinta-feira (17) os servidores irão promover uma assembleia geral e poderão deflagrar greve por tempo indeterminado.

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