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Pedro Taques manda recado a rivais de MT e afirma ter orgulho de receber doações lícitas de pessoas que acordam cedo

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco

Responsável pelo recebimento do maior volume de doações de campanha, oriundas majoritariamente do agronegócio, o candidato a governador pela coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’, senador José Pedro Taques (PDT), rebateu duramente às críticas dos adversários. “Fui criticado por ter recebido doações do setor produtivo. Pois digo que tenho orgulho, porque são doações lícitas, de pessoas que trabalham duro e acordam cedo”, afirmou Taques, sem citar nominalmente nenhum rival, ao deixar evento no Cenarium Rural, promovido pela Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato).

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Na primeira prestação de contas, Taques revelou que mais de 80% de sua campanha no primeiro mês foi bancada pelo agronegócio, liderados pelo ‘rei da soja’ Eraí Maggi Scheffer e empresário rural Nelson Vigolo, ambos ligados ao ex-governador e senador Blairo Maggi (PR).

Pedro Taques negou que vá ‘pagar’ o financiamento da campanha com eventuais benefícios fiscais para o segmento, como insinuaram alguns adversários – especialmente José Geraldo Riva (PSD) e José Marcondes ‘Muvuca’ (PHS) – em mais de uma oportunidade.

“Vamos tratar os incentivos fiscais como política de Estado destinada para uma cadeia produtiva e não como é hoje, sem qualquer controle”, observou o candidato a governador pelo partido de Leonel Brizola.

Pedro Taques lembrou que o próximo governador irá assumir o Estado com R$ 9 bilhões em dívidas e quase 60% da Lei Orçamentária Anual (LOA) comprometida com a folha de pagamento. “O Estado irá perder R$ 180 milhões somente por causa da sua dívida, em dólar. Portanto, não dá para brincar de favorecer este ou aquele com incentivos fiscais. Quem diz isso, pensa somente nas próximas eleições e não nas futuras gerações”, respondeu Taques.
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