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Vereador revela preocupação com corte de R$ 25 mi na Saúde de Cuiabá

Da Redação - Raoni Ricci

Relator da Lei Orçamentária Anual (LOA) de Cuiabá na Câmara Municipal, o vereador Oseas Machado (PSC) revelou preocupação hoje (30), durante entrevista à Rádio CBN, com a proposta do o prefeito Mauro Mendes (PSB) de reduzir em pelo menos R$ 25 milhões o orçamento da Secretaria Municipal de Saúde para 2015. A medida faz parte do pacote de redução de custos propostos pela prefeitura, que estimou o orçamento do ano que vem R$ 1,913 bilhões. 

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“Uma das áreas muito preocupantes é a área da Saúde. Para se ter uma ideia, no orçamento anterior foi estimado R$ 561 milhões. Para o próximo ano é R$ 536 milhões. Todo mundo já sabe como tem andado a Saúde, está precária e ainda vai ter esta redução para o próximo exercício, isso é muito é preocupante”, disparou o vereador. 

Segundo Oséas, a LOA chegou ao parlamento municipal com uma redução de R$ 60 milhões em relação ao exercício de 2014. Com exceção das pastas de Educação e Habitação, todas as outras secretarias sofreram corte significativos.  

“O prefeito enviou o volume da arrecadação que terá uma redução de mais de R$ 60 milhões do que o ano atual, aprovado no ano anterior. E isso é uma das preocupações. Tenho algumas dúvidas, por conta do crescimento que vivemos ao longo dos anos e estou solicitando dados para que isso fique esclarecido. A tendência era ver a arrecadação melhorar”, admitiu Machado. 

O vereador do PSC afirmou que a expectativa era de aumento na arrecadação, citando o aumento do número de empreendimento imobiliários na Capital. “Tem muitos empreendimentos e os valores deles são valores atuais. Não são aqueles imóveis que foram construídos há muitos anos e estão com defasagem de preço. Inclusive, muitos dos antigos não recolhem o tributo no valor correto, porque não tem valorização por falta de regularização fundiária. São situações que devem ser levadas em conta”, destacou Oséas. 

O anúncio de redução de gastos foi feito pelo próprio prefeito de Cuiabá, há 15 dias. Na oportunidade, o chefe do Executivo destacou a previsão negativa para economia mundial e o desaquecimento do setor imobiliário municipal, contrariando o que analisa o vereador Machado.
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