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Pedro Taques afirma que Secretaria de Fazenda não será “uma ilha” e segurança jurídica é prioridade em MT

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco

 
Numa crítica indireta ao antecessor Silval Barbosa (PMDB), que teria permitido a formação de governos paralelos em cada Secretaria de Estado, o governador eleito José Pedro Taques (PDT) assegurou que não vai permitir que nenhuma pasta seja uma “ilha de poder”, no governo de Mato Grosso.  “Asseguro que nenhuma secretaria será uma ilha, muito menos a da Fazenda. É importante que haja a transversalidade e isso eu garanto”, afiançou ele.
 
Embora estivesse de luto por causa do falecimento de sua avó paterna, professora Leonor Taques, o governador eleito manteve a entrevista   coletiva em que   apresentou o administrador Paulo Ricardo Brustolim da Silva como secretário e José Roberto Miorim como secretário adjunto de Estado de Fazenda.

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“Vamos investir na segurança jurídica, para que as empresas possam trabalhar na atividade fim. Existem indústrias em Mato Grosso que contratammais contadores e advogados do que engenheiros, por causa do emaranhado de leis, portarias, medidas normativas e ofícios”, criticou ele, em resposta a questionamento da reportagem do Olhar Direto.
 
“Desejo que as regras do jogo sejam claras. Vamos garantir justiça fiscal com segurança jurídica”, assegurou o governador eleito, apontando para Brustolim e Miorim.  “Temos que arrecadar mais, com eficiência e responsabilidade. É determinação do governador”, confirmou Paulo Bustolim.

Pedro Taques assegurou que a principal recomendação para Brustolim e Miorim é para que tratem o contribuinte como respeito.
 
 
Quatro eixos
 
Paulo Brustolim disse que irá pautar seu trabalho em quatro eixos. O promeiro é “sentar sobre a chave do cofre”, com total austeridade. O segundo item é assegurar o pagamento dos salários dos servidores e serviços essenciais rigorosamente em dia.
 
O terceiro eixo é garantie a segurança jurídica, criar e consolidar o “ambiente de negócio propício” ao êxito. E o quarto tópico de Brustolim da Silva é melhorar a produtividade, o que permitirá arrecadar mais e, desta forma, “cuidar de gente”, que é a principal missão do poder público.
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