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Ausência de bom senso
Da Redação
É provável que o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Juvenal Pereira, tenha agido na melhor das intenções ao exigir que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso apresentasse um "comprovante de morte" do ex-deputado Walter Rabello (PSD), para emitir diploma de 'eleito' ao deputado estadual Gilmar Donizete Fabris (PSD). A Mesa Diretora do Poder Legislativo não emitiu tal documento e o TRE confeccionou diploma de 'suplente' para Fabris. Revoltado com o TRE, Gilmar Donizete foi o único entre os eleitos a não comparecer à cerimônia de diplomação. Juvenal Pereira está correto em cumprir a lei. Todavia, deve-se frisar que até mesmo para o cumprimento da lei exige-se bom senso. E, no episódio, sem dúvida, foi o que mais faltou tanto para o TRE quanto para Fabris.