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Zeca Viana e Gilmar Fabris acusam governo Taques de trocar favores por votos para chapa de Maluf

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco

Os deputados Zeca Viana (PDT) e Gilmar Fabris (PSD) não economizaram duras críticas à forma como ocorreu a participação do governador José Pedro Taques (PDT) na articulação para a próxima Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, em favor da chapa encabeçada pelos deputados Guilherme Maluf (PSDB) e Ondanir Bortolini Nininho (PR). “É evidente que houve barganha [de votos] e troca de favores. Eu critico a forma e não o ato, porque o debate faz parte do processo político”, observou Viana, que é presidente regional do partido do governador.

Paulo Taques destaca disputa interna e orienta Viana a procurar órgãos de controle
 
“Eu resolvi pedir votos para a chapa apresentada com apoio do governador porque Guilherme é meu amigo e, aqui, não estamos num campo de batalha. Ninguém é inimigo e, sim, concorrente momentâneo”, ponderou Zeca Viana, para justificar sua decisão de não montar a chapa alternativa, para ‘marcar posição’.
 
Na sua sexta participação de eleição de Mesa Diretora, Gilmar Fabris revelou que jamais viu um governo jogar tão pesado em favor de uma eleição interna, no Poder Legislativo. “Dizer que houve compra de votos seria um desrespeito aos meus colegas e isso eu não faço. Mas é certo que o governador ofereceu favores e outras benesses  para ‘convencer’ alguns deputados a apoiar a chapa de Maluf e Nininho”, emendou Fabris, para a reportagem do Olhar Direto.
 
Na semana passada, Zeca Viana acusou o governo de compra de votos para a eleição da nova Mesa Diretora, o que foi repetido pelo deputado Emanuel Pinheiro (PR), há poucos dias se apresentava como candidato apoiado por Pedro Taques. 
 
O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, rebateu a denúncia de Viana e dizendo que se tinha compra de votos, o pedetista que provasse.  Paulo Taques participou diretamente das articulações da Mesa Diretora. (Colaborou Rogério Florentino Pereira).
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